Guilherme Maluf (PSDB) se manifestou sobre a segunda fase da Operação Convescote que levou coercitivamente dois dos seus assessores para prestarem depoimento junto ao Gaeco. Maluf disse que aguardará todas as informações sobre as duas conduções e disse “estar” a disposição da justiça.
“A respeito dos depoimentos dos servidores de seu gabinete, Odenil Rodrigues de Almeida e Sued Luz, o deputado Guilherme Maluf informa que aguarda informações sobre os questionamentos e reitera que continua à disposição da Justiça para esclarecer qualquer dúvida sobre os contratos feitos pela Assembleia Legislativa com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público (Faespe) durante sua gestão como presidente da Casa”, diz trecho da nota.
Maluf também defendeu os contratos que realizou com a Faespe durante 2015/2016, e que houve avanços na modernização administrativa do Legislativo. “Os contratos permitiram a realização de diversas ações de modernização administrativa do Parlamento, incluindo a assessoria técnica aos trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito, compatibilização da legislação, auditoria de folha e protocolos de gerenciamento eletrônico dos processos em tramitação, entre outros trabalhos”, continua o tucano.
Depuado Guilherme Maluf também alega que ainda durante a sua gestão, solicitou uma auditoria interna em todos os contratos realizados.
“Em dezembro de 2016, ainda na presidência da Casa, o deputado determinou a realização de auditoria interna para apurar supostas irregularidades na execução dos contratos. A Mesa Diretora também publicou no último dia 22 a criação de um Processo Interno de Auditoria Especial para apurar o convênio sob investigação, com prazo de 120 dias para a realização dos levantamentos”,.
Só com o Legislativo estadual, foi realizado um convênio de cerca de R$ 100 milhões para auxiliar Comissões Parlamentares de Inquéritos – CPIs. De acordo com as investigações do Gaeco, os esquemas, teriam ocorrido entre 2015 e 2016, quando a Mesa Diretora era comandada por Maluf.