Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar do lote nº 6562015 (Val. 11/2018) do medicamento Hidroclorotiazida 50 mg comprimidos, usado para o tratamento de pressão alta, fabricado pela empresa Laboratório Teuto Brasileiro S/A. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.
A medida foi motivada pelo o laudo de análise fiscal, emitido pelo Laboratório de Saúde Pública do Goiás (LACEN-GO), reportando resultado insatisfatório no ensaio de dissolução do medicamento, que testa o processo pelo qual um fármaco é liberado de sua forma farmacêutica e se torna disponível para ser absorvido pelo organismo.
Em e-mail enviado ao site de VEJA, a Anvisa explicou: ?A interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a divulgação no Diário Oficial, período em que é realizada a contraprova do laudo de análise fiscal emitido por órgão-parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Durante esse prazo, os lotes interditados não podem ser comercializados nem consumidos. O número do lote é impresso na embalagem. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes interditados deve interromper o uso e, em caso de dúvidas, deve entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante.?
O que diz a empresa
Por meio da assessoria de comunicação, o Laboratório Teuto disse que como a medida é provisória, não há necessidade de recolhimento do medicamento no momento, nem qualquer risco para a população.
?Adicionalmente a empresa afirma que amostras do lote 6562015 submetidas a análises internas apresentaram resultados satisfatórios. A companhia destaca ainda que a decisão da Anvisa tem prazo de 90 dias, período no qual serão realizadas análises de contraprova, conforme o rito estabelecido na Lei 6.437/1977, e reforça que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas, visando garantir, sempre, a segurança dos consumidores. O laboratório também se coloca à disposição por meio de seu Serviço de Atendimento do Consumidor (SAC) ? 0800 62 1800.?