Sem encostar no clitóris, sem penetração, apenas com carícias nos mamilos&hellip Você gozaria? Algumas mulheres garantem que sim. A literatura médica e estudos científicos, também. Não adianta fazer biquinho triste, miga, elas são minoria da minoria. Que a região é cheia de terminações nervosas e uma deliciosa zona erógena, ótima pra ser explorada durante o sexo, todo mundo já sabe. Mas capaz de ser a única responsável pelo clímax&hellip
A façanha ganhou o nome de nipplegasms &ndash em tradução do inglês, algo como orgasmos do mamilo. Ele pode ser desencadeado depois de estímulos como lambidas, chupadas, esfregões, apertadinhas, cócegas suaves e o que mais sua criatividade inventar. Aliás, sex shops tem categorias específicas para acessórios que dão uma mãozinha: géis comestíveis e térmicos, grampos sadomasoquistas, mini vibradores com ventosas que se agarram aos bicos.
A ciência já havia descoberto que a sucção dos seios libera ocitocina, hormônio que desperta sensações prazerosas inclusive quando mães estão amamentando seus bebês (sensações prazerosas não têm necessariamente relação com erotismo). Em 2011, neurocientistas da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, submeteram várias mulheres a uma pesquisa sobre mapeamento da resposta sexual feminina no cérebro. E ficaram surpresos com alguns resultados.
Cada uma das ~cobaias~ topou entrar num aparelho de ressonância magnética, onde deveria tocar algumas partes do corpo para se excitar. Os toques nos mamilos ativaram o córtex genital sensorial, a mesma área do cérebro que é acionada quando estimulamos vagina e clitóris. Ou seja, é perfeitamente possível que um gelo nas auréolas e umas beliscadas nos bicos levem algumas de nós ao ápice do prazer. Vamos testar essa teoria na prática, gente?
Nathalia Ziemkiewicz, autora desta coluna, é jornalista pós-graduada em educação sexual e idealizadora do blog Pimentaria.
- sexo
- vidaeestilo-YAHOO