A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira uma operação contra pornografia infantil no Rio Grande do Sul e em mais quinze Estados. A segunda fase da Operação Darknet tem como objetivo combater uma rede de distribuição de material pornográfico de crianças e adolescentes na chamada deep web. A deep web concentra crimes como tráfico de armas e drogas, terrorismo e pedofilia e possibilita o anonimato por meio da ocultação do ponto de acesso (IP) diferente a internet comum.
Cerca de 300 agentes federais cumprem 70 mandados de busca e apreensão e de prisão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amazonas.
Durante as investigações, a PF antecipou o cumprimento de sete ordens judiciais para evitar o possível abuso sexual de crianças nos Estados do Paraná, Distrito Federal e Rio de Janeiro. A primeira fase da operação aconteceu em 2014 e, desde então, a PF busca desenvolver metodologia de investigação e ferramentas para identificar usuários que se camuflam na deep web.
A deep web é considerada a parte mais profunda da internet, que permite ao usuário a possibilidade de navegação sem qualquer tipo de identificação. Segundo a PF, a arquitetura desse ambiente virtual impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede e dificultando as investigações.
 
 
 
 
 
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