Não passa uma temporada sem que elas não apareçam na passarela. Dessa vez, em menor presença, mas estão lá. Trata-se das transparências, que deixam os seios das modelos à mostra. É um recurso para levar ao público recados dos estilistas. Entre eles de que a sensualidade pode e deve ser exercida da melhor forma que a mulher quiser.
Na vida real, por menos recatada que a mulher seja, ainda não dá para a gente sair por aí mostrando tudo e mais um pouco. Há quem goste, e para essas, nossos aplausos pela coragem, mas o melhor mesmo é usar outros recursos para apostar nas transparências sem exageros. Entre eles, tops poderosos e camisetes por baixo são boas pedidas.
Em dois dias de desfiles da 41ª edição da São Paulo Fashion Week, algumas grifes já lançaram mão do recurso. Número menor que em outras vezes, mas que garantem que vai permanecer por muito tempo. A primeira delas foi Lilly Sarti, que se inspirou no sertão brasileiro com shapes líquidos, fluídos. Os tecidos leves, como crepes, tules rendas e sedas deixavam transparecer os seios, aliados a recortes profundos. Em alguns, apenas uma hot pants por baixo. Túnicas e vestidos mais longos podem fazer bonito em sobreposições de peças opacas. Experimente!
Ronaldo Fraga também trabalhou com o corpo exposto sobre tecidos transparentes, em sua coleção inspirada na África e com referências aos refugiados sírios.Os looks vinham com bordados sobre tules, com decotes contornados com correntes ou em peças lisas.
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