O primeiro secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), apresentou ao plenário uma indicação dirigida ao prefeito da capital, Wilson Santos (PSDB) – com cópia ao presidente do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), Luiz Fernando Caldart – sugerindo a implantação de cursos profissionalizantes para sete bairros cuiabanos. O Ceprotec, que é um centro público especializado ligado à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) é indicado para instituir a parceria com a Prefeitura de Cuiabá.
A proposta proporcionará aos moradores dos bairros Osmar Cabral, Santa Laura, Jardim Fortaleza, Jardim Liberdade, São João Del Rey, Novo Milênio e Manduri, meios para a inserção no mercado de trabalho, conforme justifica o parlamentar.
O presidente Luiz Caldart (Ceprotec) informou que será feita a inclusão dos bairros citados no ‘Programa Baixada Cuiabana 2007’ através da parceria formada com o executivo municipal, atendendo solicitação proposta pelo deputado Riva. Conforme o documento, os conselhos municipal e estadual do trabalho serão os responsáveis por apresentar a demanda local e as necessidades de qualificação.
“O Ceprotec tem desempenhado importante papel na inserção do jovem e do adulto no competitivo e cada vez mais exigente mercado do trabalho, inclusão social pura”, observa Riva.
O programa da baixada cuiabana beneficiou, até então, segundo dados da Secitec, 1200 vagas a 09 municípios com cursos nas áreas de vendas, informática, gestão, turismo, artesanato, gastronomia, atendimento ao publico e produção de bens e serviço. Isto possibilitou redução nas desigualdades sociais e desenvolvimento local.
Mantida sua administração central em Cuiabá, no Centro Político Administrativo, o Ceprotec tem unidades funcionando em Alta Floresta, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças, Diamantino e Tangará da Serra. Em construção na cidade de Confresa e Pontes e Lacerda. Está previsto instalação de unidade em Matupá.
“Estamos vivenciando, cotidianamente, um dos grandes problemas sociais do país: a entrada dos jovens no mundo do trabalho. É fato que o índice de desemprego é maior entre os jovens, sobre os quais pesam, ainda, a falta de experiência profissional e de uma formação educacional de qualidade para ocuparem postos no mercado de trabalho, mas existem saídas como esta da secretaria de Ciência e Tecnologia”, finaliza Riva.
Assessoria
