Antes consideradas tradicionais, a queima de fogos e a festa popular de réveillon, na região do Porto, em Cuiabá, não acontecem mais há quatro anos. A justificativa da prefeitura é a contenção de despesas e a falta de local para realizar a festa, já que a orla do Rio Cuiabá passa por obras de revitalização.
Em 2012, primeira vez em que a festa deixou de acontecer, o então prefeito Francisco Galindo (PTB) alegou que não queria deixar contas para o próximo gestor pagar. À época, segundo a prefeitura, o custo do evento seria de no mínimo R$ 100 mil.
Já em 2013, primeiro ano da gestão do atual prefeito Mauro Mendes (PSB), o argumento também foi de falta de verba para destinar ao evento. Nos últimos meses, vários cortes de gastos foram feitos. Em setembro, inclusive, o prefeito assinou um decreto com medidas para conter gastos públicos.
Entre os cortes previstos estão a suspensão de licitações para contratação de obras de serviços de engenharia, sendo mantidas as que já foram iniciadas, suspensão de aditivos nos contratos de obras, prestação de serviços e aluguéis de imóveis e equipamentos. Também foram suspensos novos contratos de consultoria, locação e reformas, e a realização de eventos custeados pela prefeitura.
Com isso, os cuiabanos têm apenas opções de festas particulares na capital e nas cidades circunvizinhas, como Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá.
G1-MT