Depois de vencer o Santos por 2 a 1 no tempo normal, o time da casa ganhou por 4 a 3 nos pênaltis, resultado que garantiu o tricampeonato da Copa do Brasil.
O atacante Dudu, vilão do vice paulista diante do próprio Santos, marcou os dois do Palmeiras. Nos minutos finais, Ricardo Oliveira fez o gol que provocou os pênaltis. Nas cobranças, além de defender o chute de Gustavo Henrique, Fernando Prass anotou o gol do título.
Fechado para reformas durante quatro anos, o Palestra Itália foi reinaugurado em novembro do ano passado e diante do Santos recebeu 39.660 torcedores, um recorde da nova arena. Palco da conquista da Copa Libertadores de 1999, o estádio não abrigava uma festa de título desde a conquista do Paulista de 2008.
Com o triunfo sobre o Santos, o Palmeiras comemora seu 12º título nacional, um recorde. Além do tri da Copa do Brasil (1998, 2012 e 2015), o clube ganhou a Taça Brasil (1960 e 1967), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969), o Campeonato Brasileiro (1972, 1973, 1993 e 1994) e a Copa dos Campeões (2000).
O título é especial para o técnico Marcelo Oliveira, derrotado nas três decisões anteriores que disputou da Copa do Brasil (em 2011 e 2012 pelo Coritiba e em 2014 pelo Cruzeiro). Com o feito, ele se junta a Vanderlei Luxemburgo, Luiz Felipe Scolari e Flávio Murtosa, únicos treinadores campeões pelo Palmeiras desde 1977.
Se não teve regularidade suficiente para brilhar no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras jogou o suficiente para bater adversários como Cruzeiro, Internacional e Fluminense nas séries eliminatórias da Copa do Brasil. Assim, além do título, o primeiro da gestão de Paulo Nobre, iniciada em 2013, garantiu uma vaga na Copa Libertadores 2016.
(Com Gazeta Esportiva)VEJA.COM