O Defensor Público responsável pela Coordenadoria de Direitos Humanos da Instituição e membro da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), Roberto Tadeu Vaz Curvo, participou da audiência pública e seminário “Atuando em Rede no Combate ao Trabalho Escravo”, realizado em Colniza (a 1,2 mil quilômetros de Cuiabá). O evento foi encerrado com a proposta de construir uma rede de combate a prática na região.
Coordenador da Comissão de Eventos e um dos responsáveis pelas atividade da Coetrae no município, o Defensor destacou que seminários como este subsidiam os trabalhadores a entenderem todo o mecanismo de funcionamento de cooptação pelos chamados gatos, além de esclarecê-los sobre seus direitos.
Na oportunidade, Vaz Curvo ministrou uma palestra com o tema Trabalho Escravo como Violação aos Direitos Humanos. “A falta da presença efetiva do Estado brasileiro facilita o surgimento do trabalho escravo e, os trabalhadores não tem como buscar auxílio jurídico para pleitear os seus direitos. Com isto, podemos afirmar que o direito fundamental do acesso à justiça é prejudicado. Neste caso, o Estado brasileiro viola o direito humano de acesso à Justiça”.
Participaram do evento representantes do Ministério Público do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho, da SEMA, da Secretaria do Trabalho e Assistência Social, da Comissão Pastoral da Terra, da Pastoral da Criança e da Pastoral Carcerária, prefeito, vereadores, alunos de escolas públicas, representantes de associações e de sindicatos de trabalhadores, bem como inúmeros trabalhadores rurais e urbanos de Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena e dos seus respectivos distritos.