Produtores de Mato Grosso ainda optam pelo plantio de soja convencional, sem transgenia, em algumas regiões. Para promover as cultivares de soja convencional e manter a pesquisa, dando a opção de escolha do produtor, foi criado o programa Soja Livre. Nesta segunda (31), será realizado o lançamento do ano-safra do Soja Livre na Fundação Rio Verde, às 19h, em Lucas do Rio Verde.
No evento, serão apresentados resultados sobre a evolução dos quatro anos do programa e projeções para o futuro da soja convencional no Estado. Além disso, serão realizadas duas palestras: sobre mercado, com o consultor Liones Severo, e sobre clima, com o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos.
O programa Soja Livre é realizado em conjunto pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio da Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri).
Para o diretor financeiro da Aprosoja, Roger Augusto Rodrigues, este é um programa que busca aumentar a renda do produtor rural. “Algumas empresas estão pagando prêmios em cima do preço de mercado para a soja convencional. Além disso, dá independência ao produtor por não depender de empresas de biotecnologia para adquirir sua semente, evitando pagar royalties”, afirma. Segundo ele, os custos para produção de soja convencional são equivalentes aos da soja transgênica, quando não inferiores.
