quinta-feira, 21/11/2024
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Atlas acompanha o desmatamento da Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançaram nesta terça-feira, 12, os resultados da edição 2000/2005 do Atlas dos Remanescentes Florestais de Mata Atlântica. De acordo com o que foi mapeado até agora, a Mata Atlântica está reduzida a 6,98% de sua cobertura original. Em 2000, este índice era de 7,1%.

A despeito disso, o levantamento mostra que, comparando os desmatamentos identificados nos intervalos de 1995-2000 e 2000-2005, houve diminuição de 71% no ritmo de desflorestamento.

O Atlas mostra a situação Estado a Estado, levando em conta três classes de mapeamento: florestas, restingas e mangue. Do total de 95.066 hectares de desflorestamento detectados na Mata Atlântica no período de 2000 a 2005, 73.561 hectares, ou 77% do total de remanescentes suprimidos, estão concentrados em Santa Catarina e Paraná.

Dentre os oito Estados pesquisados, Goiás foi o que mais devastou a Mata Atlântica porcentualmente (7,94%), seguido por Mato Grosso do Sul (2,84%), Santa Catarina (2,03%), Paraná (1,34%), Rio Grande do Sul (0,30%), São Paulo (0,19%), Espírito Santo (0,16%) e Rio de Janeiro (0,08%).

Os dados e mapas são disponibilizados gratuitamente na internet.

Desenvolvidos pelo Inpe e Fundação SOS Mata Atlântica, os Atlas dos remanescentes florestais e ecossistemas associados do bioma Mata Atlântica foram produzidos nos períodos de 1985-1990, 1990-1995, 1995-2000 e, agora, 2000-2005.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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