quinta-feira, 21/11/2024
InícioBrasilPor um cenário econômico pior nos próximos meses íderes da base de...

Por um cenário econômico pior nos próximos meses íderes da base de Dilma vão propor pacto por governabilidade

Preocupados com o agravamento da crise política, partidos governistas vão propor um pacto pela governabilidade entre os aliados na reunião do conselho político marcada para a noite desta segunda-feira, 6, no Palácio do Alvorada. Apesar da crise do governo Dilma Rousseff, líderes partidários acusam a oposição de criar um ambiente de instabilidade e dizem que o momento é de responsabilidade com o País. "Não podemos incentivar o golpe", disse o líder do PP na Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PE).



Vislumbrando um cenário econômico pior nos próximos meses, os líderes falam em "união" e pregam uma atuação conjunta. "É mais que um pacto, tem de ter um trabalho (de articulação) coordenado", defendeu o presidente do PSD, Guilherme Campos.



Os líderes PP, PR e PSD condenaram a aproximação entre peemedebistas e tucanos em um possível governo comandado pelo vice-presidente Michel Temer. Ao contrário do que afirmam alguns caciques do PMDB, os líderes dizem que Temer demonstra estar confortável na articulação política e que é preciso união para superar o período de crise de credibilidade do governo. "Não podemos colocar mais dúvida na governabilidade, não podemos querer desestabilizar o Brasil. Temos de ter responsabilidade com nossas atitudes. Não podemos jogar no quanto pior melhor", destacou Fonte.



Sobre a possibilidade de a crise gerar um pedido de impeachment, os líderes dizem que o quadro do momento não legitima um possível afastamento da presidente Dilma Rousseff. "Somos contrários ao impeachment. Eleição se dá a cada quatro anos", disse o líder do PR na Câmara, Maurício Quintella Lessa (AL). "Temos uma posição legalista. Quem disputou e ganhou (a eleição) tem um mandato a cumprir", concordou Campos.



Na avaliação dos líderes, é preciso aguardar os desdobramentos dos processos que tramitam contra o governo Dilma em outras esferas (como a análise das pedaladas fiscais em curso no Tribunal de Contas da União e da ação por abuso de poder econômico e político no Tribunal Superior Eleitoral) para só depois reavaliar o apoio ao Palácio do Planalto. "Hoje não tem fato concreto (pelo impeachment), mas se o fato surgir, aí é outro quadro", afirmou Quintella.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:AESite IstoÉ

Clique AQUI, entre na comunidade de WhatsApp do Altnotícias e receba notícias em tempo real. Siga-nos nas nossas redes sociais!
Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
RELATED ARTICLES

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

- Publicidade -

Mais Visitadas

Comentários Recentes