sábado, 05/10/2024
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Por um cenário econômico pior nos próximos meses íderes da base de Dilma vão propor pacto por governabilidade

Preocupados com o agravamento da crise política, partidos governistas vão propor um pacto pela governabilidade entre os aliados na reunião do conselho político marcada para a noite desta segunda-feira, 6, no Palácio do Alvorada. Apesar da crise do governo Dilma Rousseff, líderes partidários acusam a oposição de criar um ambiente de instabilidade e dizem que o momento é de responsabilidade com o País. "Não podemos incentivar o golpe", disse o líder do PP na Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PE).



Vislumbrando um cenário econômico pior nos próximos meses, os líderes falam em "união" e pregam uma atuação conjunta. "É mais que um pacto, tem de ter um trabalho (de articulação) coordenado", defendeu o presidente do PSD, Guilherme Campos.



Os líderes PP, PR e PSD condenaram a aproximação entre peemedebistas e tucanos em um possível governo comandado pelo vice-presidente Michel Temer. Ao contrário do que afirmam alguns caciques do PMDB, os líderes dizem que Temer demonstra estar confortável na articulação política e que é preciso união para superar o período de crise de credibilidade do governo. "Não podemos colocar mais dúvida na governabilidade, não podemos querer desestabilizar o Brasil. Temos de ter responsabilidade com nossas atitudes. Não podemos jogar no quanto pior melhor", destacou Fonte.



Sobre a possibilidade de a crise gerar um pedido de impeachment, os líderes dizem que o quadro do momento não legitima um possível afastamento da presidente Dilma Rousseff. "Somos contrários ao impeachment. Eleição se dá a cada quatro anos", disse o líder do PR na Câmara, Maurício Quintella Lessa (AL). "Temos uma posição legalista. Quem disputou e ganhou (a eleição) tem um mandato a cumprir", concordou Campos.



Na avaliação dos líderes, é preciso aguardar os desdobramentos dos processos que tramitam contra o governo Dilma em outras esferas (como a análise das pedaladas fiscais em curso no Tribunal de Contas da União e da ação por abuso de poder econômico e político no Tribunal Superior Eleitoral) para só depois reavaliar o apoio ao Palácio do Planalto. "Hoje não tem fato concreto (pelo impeachment), mas se o fato surgir, aí é outro quadro", afirmou Quintella.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:AESite IstoÉ

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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