As perspectivas de queda na renda pessoal, piora da situação financeira e aumento do endividamento elevaram ainda mais o pessimismo dos brasileiros. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC)caiu 2,5% em junho na comparação com maio. Com isso, o índice alcançou o menor valor desde junho de 2001, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação a junho de 2014, a queda do INEC foi de 9,5%.
"O aumento do pessimismo do consumidor é preocupante. A pessoa que espera queda na renda e piora da situação financeira, demonstra fragilização do seu poder de consumo. A queda no consumo pode adiar os investimentos das empresas e dificultar ainda mais a recuperação da economia", diz o economista da CNI Fábio Guerra.
De acordo com o levantamento, o indicador de expectativas em relação à renda pessoal caiu 12,2% em relação a maio. No mesmo período, o indicador de estimativa sobre a situação financeira recuou 9,8%, e o de endividamento teve queda de 3,8%. Os brasileiros também continuam pessimistas em relação à evolução dos preços. O indicador de expectativa de inflação recuou 0,6% frente a maio Quanto maior a queda do indicador, maior é o número de pessoas com expectativas negativas.
O indicador de expectativas sobre o desemprego aumentou 5,2% na comparação com maio, mas registra queda de 7,3% em relação a junho de 2014. Isso mostra que, apesa r da redução do número de pessoas pessimistas com o mercado de trabalho no mês, o desemprego ainda preocupa os brasileiros.
Feito em parceria com o Ibope, o INEC deste mês ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 18 e 21 de junho.
*Agência CNI de Notícias
Aumenta o pessimismo dos consumidores, diz pesquisa da CNI
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