quinta-feira, 21/11/2024
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11 doenças que podem causar perda de memória

Às vezes a pessoa tem apenas uma vaga lembrança de um momento. Outras, nem sequer lembram que aquela cena existiu. Tarefas não são feitas, compromissos são perdidos, não por má vontade, mas sim por não ter se lembrado deles. Parece uma traição do cérebro, mas não é. Em alguns casos, pode sinalizar que algo está errado e é preciso acompanhamento médico imediato.

Existe aquela perda de memória transitória, que logo volta ao normal. Algumas, no entanto, acabam comprometendo o cérebro e as recordações podem ser apagadas para sempre. É o caso das lesões cerebrais por conta de traumas físicos, como acidentes automobilísticos, pancadas na cabeça, além daquelas doenças que atrofiam o cérebro, como o Alzheimer.

Veja algumas causas da perda de memória:

Alzheimer – “No Alzheimer, a pessoa não a pessoa só perde a memória, mas também a atitude, a cognição. Ela fica sem iniciativa”, explica Antônio Carlos Montanaro, neurologista do Hospital Beneficência Portuguesa. É uma doença neurológica que é progressiva, atrofia o cérebro e não tem cura, apenas retardamento da evolução.

Lesões traumáticas – nos acidentes automobilísticos, por exemplo, o quadro pode ser irreversível. “Em uma batida de carro, é necessário lembrar que o corpo todo do viajante está na velocidade do carro, então o crânio bate de um lado e do outro e, eventualmente, se o acidente fizer o carro girar, o cérebro pode girar dentro do crânio, como se torcesse um tubo de spaghettis e voltasse”, explica Montanaro. “Dependendo do local que a lesão acontece, o cérebro perde a capacidade de interagir de um hemisfério com o outro, assim o paciente não consegue mais se lembrar de algumas coisas”.

Parada cardíaca – a perda de memória não é comum, mas, dependendo do tempo em que alguém levou para ser socorrido e, consequentemente o tempo em que o cérebro ficou sem oxigenação, podem haver sequelas, pois o cérebro é lesado.

Perdas transitórias da memória

Esquecer-se de muitas coisas do dia a dia pode ser consequência de um dia a dia muito corrido, preocupante, de uma dieta pobre em vitaminas e também de problemas na tireoide, explica o neurologista da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Rubens Gagliardi.

Estresse – “Às vezes o estresse muito forte, a falta de sono e o cansaço podem comprometer a memória”, conta Gagliardi. Problemas totalmente reversíveis. Para voltar ao estado ‘original’ de memorização, basta quem está sendo afetado descobrir que é esse o seu problema e descansar mais, ter boas noites de sono e gerenciar o estresse. “A pessoa tem tanta coisa para fazer que esquece mesmo, por conta da sobrecarga”, explica Montanaro.

Problemas na tireoide – a glândula em forma de borboleta que fica no meio do pescoço é essencial para uma boa memória. Por ser responsável pelo equilíbrio hormonal do corpo, controlando hormônios essenciais para a vida, qualquer problema que acontece nela pode resultar em perda de memória. Um endocrinologista pode avaliar, pedindo exames, se algo está errado na sua função. As disfunções tireoidianas são tratáveis com medicações.

Carência de vitaminas – a máxima “você é o que você come” é real. Quem não come bem e não consegue absorver todas as vitaminas necessárias para corpo pode sofrer com esquecimentos. E é algo fácil de resolver, basta fazer um exame de sangue que consegue dosar as vitaminas para ver se existe algo de errado.

Diabetes – está comprovado que o diabetes pode deixar alguns bem esquecidos. Com a disfunção controlada, a pessoa volta a ter a memória de sempre.

Pressão alta – a hipertensão é um risco para a perda de memória, já que aumenta o risco de AVC, que lesa o cérebro e pode deixar a pessoa com problemas na memória.

Depressão – a depressão é uma causa comum de perda de memória, que pode ser revertida com o tratamento da doença.

Déficit de atenção – alguns casos são apenas temporários, por conta de sobrecarga de trabalho e atividades cotidianas. Outros casos, Gagliardi explica, são patológicos e precisam de tratamento médico.

Traumas psicológicos – dependendo do trauma e da susceptibilidade da pessoa, ela pode ter perdas de memória relacionadas ao evento.

Como preservar a memória?

Muitos sonham em, quando aposentar, comprar uma casa na praia e passar o dia olhando para o mar, no maior relaxamento possível. Relaxar é bom, pois o estresse também faz mal para a memória, mas não pensar em nada pode ser perigoso. “O cérebro é como um músculo. Se parar de usar, ele atrofia”, explica Montanaro. A recomendação, portanto, é sempre se manter ativo. E, claro, para isso valem, sim, as tão conhecidas palavras cruzadas

 
 
 
 
 
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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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