A Polícia Federal de Minas Gerais realizou uma operação de busca em um escritório do deputado federal eleito Juvenil Alves (PT-MG), preso durante a “Operação Castelhana” da Polícia Federal.
Alves é acusado de práticas fiscais e financeiras ilegais para “blindagem patrimonial” de empresas e empresários devedores de impostos e tributos.
Segundo informações preliminares da PF, um cofre teria sido apreendido no local.
Na madrugada de terça-feira, Alves deixou a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, após o vencimento da prisão temporária. No entanto, na manhã do dia seguinte, ele voltou a ser preso, preventivamente, por 120 dias, sob suspeita de coagir testemunhas.
De acordo com a PF, o deputado federal eleito é sócio do escritório de advocacia Juvenil Alves e Associados, especializado em direito tributário e que teria ajudado uma organização criminosa que teria causado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Como Alves não foi diplomado pela Justiça Eleitoral e ainda não tem foro privilegiado, ele pôde ser preso pela PF. Segundo a Constituição Federal, com a diplomação, ele não poderia ser preso, exceto em casos de crimes inafiançáveis. A diplomação dos eleitos em Minas Gerais está prevista para ocorrer no dia 18 de dezembro.