Depois de estar fechada por pouco mais de três meses, a Policlínica do Planalto "Dr. Clóvis Pitaluga de Moura" reabre as portas nessa segunda-feira (17), com horário diferenciado de atendimento, das 7h30 às 19h30 para pronto-atendimento (PA) e das 7h às 17h para ambulatório. A Policlínica passou por reformas depois que um temporal, ocorrido no dia 27 de outubro do ano passado, impossibilitou o atendimento no local.
O secretário de Saúde, Werley Peres, explicou que o horário diferenciado de atendimento no PA foi definido em consenso durante uma reunião com presidentes dos bairros da região. "Como temos a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) naquela região, entramos em consenso de fazer um período experimental de como ficarão os atendimentos no período noturno. Nada foi feito a revelia. Vamos sempre ouvir a comunidade antes de tomar decisões como essa", explicou.
Para o presidente do bairro Planalto, Roberto Lenzi, durante a reunião foi verificado que não havia a necessidade de manter a UPA e a Policlínica abertas no período noturno. "Não tinha porque deixar as duas unidades abertas, pois sabemos que o maior movimento é durante o dia, e com a policlínica do Planalto aberta, esse fluxo acaba sendo dividido. E no período noturno, a UPA irá receber os pacientes. E caso seja preciso, temos uma ambulância que poderá encaminhar o paciente à UPA. E além disso, ficou acordado que será um período de experiência e que se houver a necessidade, a policlínica reabrirá a noite também", ressaltou Lenzi.
De acordo com a diretora da Atenção Secundária, Darci Bezerra Carvalho, a policlínica funcionará no sistema de plantão diurno, no caso de pronto-atendimento, com dois clínicos-gerais e um pediatra, mas afirmou que casos que necessitarem de avaliação noturna serão encaminhados à UPA. "Atenderemos inicialmente assim. É um projeto experimental e conforme a demanda pode ser que o horário de atendimento seja estendido. Nós iremos avaliar como serão os atendimentos de 15 em 15 dias, para termos noção de como está a demanda e podermos tomar as decisões necessárias", concluiu.