Em Cuiabá, como em todo o país, 12 de novembro é DIA NACIONAL DE LUTA contra o fato previdenciário e pela correção da tabela do Imposto de Renda. As Centrais Sindicais e os movimentos sociais se unem e realizam Ato Públic, às 10h, em frente ao prédio do INSS.
Para o presidente da CUT/MT, João Luiz Dourado, o fator previdenciário, criado em 1999, por Fernando Henrique Cardoso, é um critério maléfico aos trabalhadores/as . “É uma forma injusta de calcular a o valor das aposentadorias que provoca perdas salariais até de 40% aos trabalhadores. Prejudica, especialmente, os trabalhadores que ingressam muito jovens no mercado de trabalho”, explica o bancário. O fator previdenciário considera o tempo de contribuição, idade e expectativa de vida para calcular o valor das aposentadorias.
“As/os trabalhadores/s exigem o fim do fator previdenciário que é nocivo ao/à trabalhador/a, à sociedade brasileira e ao desenvolvimento do País. Acabar com o fator é fazer justiça com os jovens, é pensar nas novas gerações sob dois aspectos. Aposentando que começa trabalhar ainda bem jovens e principalmente, gerando mais posto de trabalho”, argumentou o presidente da CUT/MT.
Imposto de Renda
Os/as trabalhadores/as querem a correção da tabela do imposto de Renda Já! Segundo estudos do DIEESE, a correção da tabela pela inflação (IPCA) de 1996 a dezembro de 2013 (61,24%), elevaria os atuais limites de isenção de todas as faixas de renda. A CUT e as demais centrais reivindicam a correção da tabela e, também, a criação de uma nova faixa de tributação para rendas muito elevadas. Quem ganha menos deve pagar menos; quem ganha mais deve pagar Mais.
Pauta defendida pelas Centrais Sindicais:
· Fim do Fator Previdenciário;
· Correção da Tabela do Imposto de Renda;
· Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais;
· Contra o PL 4330, PL da terceirização;
· Pela justa correção do FGTS;
· Regulamentação da Convenção 151 da OIT, sobre o direito à negociação dos servidores públicos;
· Fim do Trabalho Escravo;
· Reforma Agrária e fortalecimento da agricultura familiar;
· Regulamentação do emprego das/os trabalhadoras/es domésticas/os;
· Aprovação da Saúde +10 (PLP 321/2013);
· Contra a privatização do Pré-Sal;
· Redução dos juros e do Superávit Primário;
· Ratificação da Convenção 158 da OIT, pelo fim da demissão imotivada;
· 10% do PIB para Educação.
Mais informações:
– Presidente da CUT/MT, João Luiz Dourado – 9962 3615
– Sec. de comunicação da CUT/MT, Robinson Ciréia – 8429 4993