Governo do Estado e profissionais da rede estadual de educação se reúnem nesta quinta-feira (10), às 8h, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para debater a greve dos professores, que já se estende há dois meses.
Para o deputado estadual José Riva (PSD), a reabertura do diálogo entre Poder Executivo e Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Mato Grosso (Sintep) representa avanços e reitera que nada é mais importante no momento do que solucionar a questão da greve dos professores.
“Houver evolução durante o dia de hoje, a proposta do governo em reabrir o diálogo, é o começo de nova conversa. A partir do momento que se abre para conversar, acredito no entendimento. Se vai acontecer oficialmente, o encontro entre Governo do Estado e Sintep, acho que vamos encontrar o caminho para o fim da greve e a Assembleia Legislativa continuará acompanhando”, disse.
A análise de Riva aconteceu durante a sessão noturna desta quarta-feira (9), após o líder do governo na Assembleia Legislativa, Jota Barreto, anunciar a realização da reunião que também contará com a participação de representantes da Casa Civil, Secretaria de Estado de Administração (SAD) e deputados estaduais.
A reabertura do diálogo entre Governo do Estado e Sintep, inclusive, aconteceu em função da intervenção da Assembleia Legislativa, segundo o deputado Riva. “A intervenção feita por nós pela manhã, quando defendemos a suspensão das sessões plenárias enquanto não se encontre soluções para colocar fim a greve dos professores, surtiu resultados e temos que reconhecer. A reabertura do diálogo é devido à posição dura dos deputados estaduais e devemos tomar essa postura mesmo, quando for necessário. Defendo, inclusive, que se suspenda a sessão de amanhã [quinta-feira] para que os parlamentares compareçam à reunião”, sugeriu.
Riva sustentou seu posicionamento e garantiu que se não houver solução para a greve, defenderá a suspensão das sessões. “Que pare essa Casa de Leis e não é porque não queremos trabalhar e sim em função de ser muito mais importante resolver a questão da greve dos profissionais da educação”, reafirmou.