O prefeito Mauro Mendes lança nesta terça-feira (20) o Plano Cuiabá Sem Miséria. O lançamento será realizado no Sest/Senat, e contará com a presença da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo.
Às 8h30, Mauro Mendes recepcionará a ministra no aeroporto Marechal Rondon e ambos seguirão para o evento, marcado para as 9h. Após o lançamento, será realizada solenidade de formatura de mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
De acordo com o secretário municipal de Assistência Social, José Rodrigues Rocha Júnior, o plano tem o objetivo de promover a redução da pobreza extrema, que hoje atinge cerca de três mil pessoas em Cuiabá – buscando a inclusão social e a promoção da cidadania, tendo como base a emancipação das famílias, através dos três pilares: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos.
O Cuiabá Sem Miséria será implantado em etapas, abrangendo todos os bairros da Capital e buscando as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica, cadastradas no Cadastro Único da Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, sendo beneficiárias, ou não, de programas sociais.
Além disso, também irá ampliar a cobertura do Cad Único, promovendo a melhoria no programa Busca Ativa, que visa atender as famílias que ainda não estão inseridas nos programas sociais, mas que vivem em pobreza extrema.
Para garantir o melhor aproveitamento do plano, a prefeitura instituirá um Comitê Gestor Permanente, através de decreto, que será composto pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Governo, Educação, Cidades, Comunicação, Planejamento e Finanças, Esporte e Cidadania, Saúde, Gestão e Procuradoria Geral do Município.
A pobreza extrema se caracteriza em famílias cuja renda per capita é inferior a R$ 70 mensais, vivendo em locais inadequados, sem infraestrutura e acesso a necessidades básicas. No Brasil, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11.093 pessoas vivem nessas condições.