quinta-feira, 21/11/2024
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Banco Central projeta aumento de 5% no preço da gasolina em 2013

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou nesta quinta-feira a ata de sua última reunião, em que a taxa básica de juros do país, a Selic, foi mantida em 7,25% ao anoem decidão unânime no colegiado. No documento, o BC relata uma piora nos riscos para a inflação no curto prazo e recuperação da atividade menos intensa que o esperado. A autoridade monetária avaliou, contudo, que suas decisões futuras terão o foco de "assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas". Em relação ao cenário nacional, o BC projeta um aumento da gasolina em 2013 em torno de 5%.

O Copom também projeta diminuição de 11% do preço da tarifa residencial de energia elétrica e estabilidade da tarifa de telefonia fixa e do preço do gás de bujão. Sobre a menor tarifa de energia, os diretores do BC salientam que a estimativa leva em conta os impactos diretos das reduções de encargos setoriais já anunciados e as revisões tarifárias programadas para este ano. No caso de tarifa de telefonia fixa e do preço do gás, a autoridade monetária conta com uma estabilidade dos preços em 2013.

Supondo que a Selic seja mantida no patamar de 7,25% durante todo o ano e o dólar siga cotado a a 2,05 reais, o Copom aumentou a sua projeção de inflação para 2013 em relação a sua perspectiva de novembro, última reunião do ano passado. Para o comitê, a inflação neste ano “se posiciona acima do centro da meta”. Para 2014, a projeção está "ligeiramente acima do centro da meta".

Levando-se em conta todas as novas expectativas para o comportamento dos preços, o BC revisou para cima a sua projeção da alta dos preços administrados e monitorados este ano, que passa a ser de 3%, no lugar de 2,4% previsto até a reunião do Copom de novembro. Para 2014, a previsão de elevação de preços para este grupo foi mantida em 4,5%.

Com relação à taxa de juros, o comitê destaca que mudanças estruturais significativas naeconomia brasileira, "tais como redução dos prêmios de risco, consequência direta do cumprimento da meta de inflação pelo nono ano consecutivo, da estabilidade macroeconômica e de avanços institucionais”, determina o recuo nas taxas de juros em geral.

Na quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país. O indicador subiu 0,88% em janeiro, contra avanço de 0,69% em dezembro (maior alta desde maio de 2011, acumulando no ano alta de 5,78%). Em 12 meses até janeiro, a inflação agora registra alta de 6,02%, afastando-se ainda mais do centro da meta do governo de 4,5%, medido pelo IPCA, e aumenta ainda mais a atenção sobre os próximos passos de política monetária do BC.

 

 

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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Parmenas Alt
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