Aos 33 anos, o goleiro Rogério Ceni garante que ainda tem forças para disputar mais algumas temporadas pelo São Paulo.
No entanto, o capitão do Tricolor – considerado um dos maiores atletas da história do clube – aceita a possibilidade de assumir um cargo administrativo no Morumbi na hora em que optar pelo fim da carreira.
“O São Paulo ainda tem uma identificação com seus ex-atletas no sentido de treinador, na parte social. Penso que, na área de futebol, eu possa dar contribuição no sentido da praticidade”, explicou o camisa um, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Muitos são-paulinos gostariam de ver Rogério Ceni como presidente da equipe. Porém, ele evita qualquer promessa de assumir o cargo mais alto do clube. “Nunca falei que seria necessariamente presidente do São Paulo. A questão é que sempre fui muito questionado por jornalistas. Hoje existe gente mais preparada para essa função”, apostou.
A opção de ser treinador após o fim da carreira também está descartada por Rogério Ceni. Há 17 anos no futebol, ele aprecia a chance de se dedicar mais aos familiares no momento que decidir pendurar as chuteiras.
“Claro que gostaria de retribuir o que o São Paulo me deu. Eu sei como é o clube, como respira o São Paulo no cotidiano. Gostaria de exercer um cargo que tivesse capacidade, mas não como treinador”, rejeitou o capitão são-paulino.
Comprometimento? – Questionado sobre o fato de ter jogado para as arquibancadas a medalha de prata da Recopa Sul-americana, ao perder o título para os argentinos do Boca Juniors, Rogério Ceni ventilou uma promessa polêmica: “Se a gente ganhar o Campeonato Brasileiro, posso me comprometer a jogar a de ouro para a torcida. Assim param de me questionar sobre isso”, disse.
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