O movimento paredista dos servidores da base da Confederação Nacional do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (Condsef) está crescendo a cada dia. Em Mato Grosso, através das assembleias realizadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), a greve já ganhou adesão do INCRA, SRTE (antiga Delegacia do Trabalho), Ministério da Fazenda (SAMF, SPU, PNF e Receita), MAPA, Funasa, DNIT, 9º BEC, Ministério da Saúde, AGU e DNPM.
A greve iniciada no dia 18 de junho, já atinge 20 Estados e o Distrito Federal e tem ganhado corpo a cada dia. Alguns servidores estão em Operação Padrão, Estado de Greve ou greve por tempo indeterminado. Com a greve se fortalecendo a cada dia, as entidades nacionais realizam um acampamento em Brasília entre os dias 16 e 20 de julho com a presença de representantes dos servidores em greve e mobilizados em todo o Brasil. O Sindsep-MT enviou os diretores Marinézio Soares Magalhães, Eliete Domingos da Costa e Nelson Fortunado Ojeda, enquanto o presidente Carlos Alberto de Almeida e outros diretores mantém as assembleias na base.
O Sindsep-MT segue nesse acampamento com o objetivo de promover uma vigília e pressionar o governo a apresentar propostas concretas aos setores mobilizados. Entre as categorias em greve em todo o Brasil estão servidores do Incra, Funai, Funasa, Saúde, Agricultura, Área Ambiental, Arquivo Nacional, HFA, PRF, Cnen, Ceplac, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Integração Nacional, entre outros. A greve da base da Condsef, que representa 80% dos servidores do Executivo Federal, se soma a paralisação dos professores que já dura mais de um mês e dos administrativos das universidades federais, também parados em todo o Brasil em busca da apresentação de uma proposta concreta para reivindicações apresentadas desde janeiro.