O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, disse que três fuzileiros navais que compõem a segurança da Embaixada dos Estados Unidos e um funcionário americano em Brasília foram punidos por terem empurrado para fora do carro uma prostituta depois de uma discussão sobre pagamento.
Apesar de não ter sido divulgado, o incidente é similar ao escândalo envolvendo agentes do Serviço Secreto americano em Cartagena, antes da chegada do presidente americano, Barack Obama, para o encontro na Colômbia.
Em visita a Brasília, o chefe do Pentágono disse que os fuzileiros navais foram retirados do país, sendo que dois deles tiveram sua patente reduzida. Já o funcionário da embaixada foi removido do posto na capital brasileira.
Tolerância zero
Para o secretário de Defesa americano, não deve haver tolerância diante desse tipo de conduta. “Onde quer que ocorra, pode ter certeza de que agiremos para ter certeza de que serão punidos e que esse tipo de comportamento é inaceitável.”
De acordo com Panetta, os três militares, incluindo um supervisor, faziam parte da equipe de segurança da embaixada em Brasília.
O oficial, que falou em condição de anonimato, disse que a mulher quebrou a clavícula quando foi empurrada para fora do carro, no fim de dezembro. Ele disse ainda que a embaixada foi atrás da mulher e acabou arcando com suas despesas médicas e hospitalares, mas devido à dimensão que o escândalo de Cartagena tomou ela contratou um advogado e está processando a Embaixada dos EUA em Brasília.
O secretário de Defesa americano está em tour pela América do Sul, com quem se encontrará com ministros de Defesa da região.
IG
*Com AP