A Prefeitura de Cuiabá participou de uma audiência pública no bairro Dr. Fábio, para discutir o modelo de gestão que futuramente será implantado para a exploração dos serviços de água e esgoto de Cuiabá, em substituição à Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). Estavam presentes o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, o vereador Mizael Galvão, lideranças dos bairros e a população do bairro Dr. Fábio e dos bairros adjacentes.
O vereador Mizael Galvão afirmou que não se arrependeu de ter votado a favor da Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto de Cuiabá. “Eu votei consciente nessa questão Sanecap e votaria novamente, pois só quero o melhor para a sociedade”.
Chico Galindo abriu a audiência lembrando aos presentes, que ainda não existe concessão, mas apenas uma discussão sobre o assunto. Ele declarou que a concessão só será realizada após serem seguidos todos os passos previstos num regime democrático. E destacou que o município não tem condições financeiras de fazer os investimentos necessários, por isso sugeriu o modelo de concessão.
Chico Galindo abriu a audiência lembrando aos presentes, que ainda não existe concessão, mas apenas uma discussão sobre o assunto. Ele declarou que a concessão só será realizada após serem seguidos todos os passos previstos num regime democrático. E destacou que o município não tem condições financeiras de fazer os investimentos necessários, por isso sugeriu o modelo de concessão.
Galindo explicou, que ao contrário do que tem divulgado alguns grupos organizados e setores da imprensa, não haverá privatização da Sanecap, mesmo porque isto não é permitido pela Constituição Federal. De acordo com o prefeito, a prefeitura está de portas abertas ao dialogo, e as discussões vão continuar até que se estabeleça um novo modelo de gestão para o fornecimento de água e tratamento de esgoto, que deverá ser implantado o quanto antes.
A comunidade teve a oportunidade de participar e contribuir com a discussão. Os temas mais abordados pelas lideranças comunitárias foram assuntos como o Poeira Zero e a possibilidade de aumento na tarifa mínima da água.
Sobre o Poeira Zero o prefeito destacou que dos R$ 214 milhões que são necessários para o programa, R$ 55 milhões já foram conseguidos por meio de uma parceria com a Petrobrás. “A empresa que assumir a possível concessão terá de investir no Programa Poeira Zero para ajudar na pavimentação desses bairros”, destacou. Além do Poeira Zero, o prefeito lembrou que há outros pontos dos quais ele jamais abrirá mão no edital; um deles é a manutenção da tarifa de água.
A moradora do bairro Dr. Fábio, Julia Aparecida Leite, declarou que a situação do bairro é complicada. “Não temos saneamento básico. O esgoto corre a céu aberto e nossas crianças vivem doentes. Eu sou a favor de tudo aquilo que vai nos trazer melhorias; se a concessão for uma delas, eu apoio”.
Para Elias Alves da Silva, também morador no bairro Dr. Fábio, o atendimento da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) é péssimo. “A Sanecap não tem condições de atender as necessidades de cada bairro. Eu sou a favor da concessão, pois, nós temos exemplos de que este sistema funciona em outras cidades. A Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), hoje consegue atender com eficiência todos os bairros de Cuiabá”, afirmou ele.
Sobre a questão da privatização e do aumento da tarifa de água, o prefeito ainda reforçou que a informação chegou de forma errada à população. “Para regular os ajustes das tarifas é que foi criada a Agência Reguladora, portanto nenhum centavo será cobrado a mais, a água permanecerá com a mesma tarifa. A única coisa que vai mudar em Cuiabá é a qualidade de vida da população”, frisou.
O prefeito declarou-se satisfeito com o a opinião da comunidade do bairro Dr. Fábio. “Eu fico cada vez mais convencido de que estou no caminho certo quando vejo representantes da sociedade cobrando resultados para problemas sérios como a pavimentação. A Prefeitura está empenhada em resolver os problemas da capital, por isso vamos continuar com os debates para o possível lançamento de um edital ao término das discussões”, declarou Galindo.
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