A partir deste ano, o Ministério da Saúde ampliará a população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. Além de idosos e populações indígenas, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A meta é vacinar 23,8 milhões de brasileiros contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).
A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização.
A decisão de aumentar o grupo-alvo baseou-se no resultados de estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza. Segundo a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, as complicações da influenza são mais comuns nesses grupos – idosos e crianças, além das gestantes, que também são muito vulneráveis.
Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32,7 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas.
Entenda o objetivo da 13ª Campanha Nacional de Vacinação:
Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos incompletos, gestantes e profissionais de saúde.
Importante: Crianças devem ser vacinadas duas vezes – a cada ida ao posto ela receberá meia dose da vacina. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.
Contraindicações
Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.