O Consulado do Brasil em Tóquio, no Japão, enviará na quarta-feira (16) dois ônibus para as regiões de Sedai e Fukushima Daiichi para que os brasileiros que queiram deixar a área tenham condições de transporte. As cidades nessas regiões foram duramente atingidas pelo terremoto do último dia 11, seguido por um tsunami, e agora pelas explosões na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. O Itamaraty informou nesta terça-feira (15) que não há informações de brasileiros entre as vítimas no Japão.
Inicialmente, a estimativa da Embaixada do Brasil no Japão informou que havia 400 brasileiros vivendo em cidades do Nordeste do país onde houve os tremores de terra e o maremoto. No total, a comunidade brasileira no Japão é de cerca de 254 mil pessoas concentradas principalmente no Sul.
Em comunicados publicados nesta terça-feira na sua página oficial na internet, a Embaixada do Brasil no Japão adverte que houve tremores de terra na costa de Tohoku com possibilidades de réplicas nos próximos dias com abalos superiores a 5 graus de magnitude na escala Richter.
A representação do Brasil apela aos brasileiros para que sigam as orientações do governo japonês no que se refere aos cuidados em relação aos terremotos, tsunamis e agora para quem vive na região de Fukushima Daiichi. A usina nuclear situada na área teve nesta quinta-feira a terceira explosão em um dos reatores.
Por determinação do primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, todas as pessoas que estão em um raio de 20 a 30 km da usina devem deixar a região ou evitar sair de casa. A orientação foi elogiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A explosão na usina ocorreu às 6h20 (horário do Japão), no reator 4, da unidade 2. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a situação está “sob controle”. As autoridades japonesas mantêm a agência informada e em sistema de monitoramento.