A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou uma comissão que vai estudar nos próximos 60 dias possíveis mudanças no Exame da Ordem, prova realizada pelos bacharéis em direiro para exercer a advocacia. Segundo o secretário-geral da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o objetivo principal será facilitar o acesso a informação sobre o exame.
“A principal sugestão que essa comissão vai analisar é melhorar a forma de divulgação das informações sobre o exame. Parte significativa das divergências ocasionadas nas últimas provas foi devido à falta de informações claras sobre o processo”, afirmou. De acordo com o secretário-geral, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, selecionou os presidentes das comissões dos exames com maior experiência na área para participar da comisão.
Sobre as queixas de candidatos que realizaram a primeira etapa da prova e acusaram a falta de perguntas de direitos humanos, Coêlho afirmou que a questão já foi esclarecida. “O Colégio dos Presidentes se reuniu e constatou que foram 17 questões envolvendo ética e direitos humanos, quando o necessário seria 15”. Ele disse ainda que a comissão não vai abordar essa “divergência”, e sim a “gestão das provas futuras”.
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