Ninguém – em especial, o sexo masculino – gosta de começar uma discussão de relacionamento, mas há situações em que a famosa DR se faz extremamente necessária. Para tirar o melhor proveito possível desse momento (e, de quebra, fazer que a relação evolua), selecionamos 20 dicas que vão ajudá-la a enfrentar a situação com objetividade e calma, muita calma! Confira:
1- Busque ouvir o outro com compreensão, colocando-se no lugar dele. As pessoas têm reações diferentes no momento de conversar e respeitar isso é o primeiro passo para um bom diálogo.
2- Escolha o momento certo. Isso é fundamental! Você não conquistará a receptividade necessária se seu parceiro estiver envolvido em algum trabalho ou lazer. E evite investir em uma DR na cama ou em algum local público.
3- Seja objetiva. Fazer rodeios improdutivos causa cansaço e indisposição para conversar. Vá logo ao ponto, mas tome muito cuidado para não parecer ríspida.
4- Não discuta situações, e sim o que se pode fazer em relação a elas. Você não terá resultado algum se manter a sua fala no que já aconteceu, portanto foque no que pode ser feito para que situações parecidas não voltem a desequilibrar o relacionamento de vocês.
5- Seja colaborativa. Não haverá entendimento enquanto vocês se mantiverem inflexíveis. Lembre-se que um bom acordo é aquele em que ambas as partes saem satisfeitas, portanto, é necessário que seja construído pelos dois.
6- Em vez de acusar, fale mais dos seus sentimentos para que o parceiro não se sinta cobrado ou recriminado. Uma boa sugestão é começar a conversa com frases do tipo: “Tenho me sentido… diante do fato…”.
7- Permita que ele também exponha os seus sentimentos. Deixe que ele perceba que você dá atenção ao ponto de vista dele.
8- O importante é manter o firme propósito do entendimento, nunca transformando a DR em “campo de batalha”, afinal se isso fosse uma luta só haveria real vitória se os dois saíssem ganhadores!
9- Fale daquilo que você quer, não do que não quer. Veja a diferença entre “Gostaria de mais atenção!” e “Não gosto quando você me ignora!”.
10- Acompanhe o estado de espírito do outro. Diga que compreende a irritação e compartilha a frustração, por exemplo, em vez de falar que o parceiro está muito nervoso e precisa se acalmar.
11- Seja objetiva com seu objetivo. Exemplo: “Espero isso de você e o que você quer de mim?”, em vez de “Você só pensa em você e nem sabe dos meus gostos”.
12- Use a palavra “mas” após dizer o que não quer; em seguida diga seu desejo (o “mas” invalida a parte anterior). “Não gosto quando você faz isso, mas como te amo muito espero que você entenda” é infinitamente melhor do que “Quero que você faça assim, mas você nunca faz nada do que quero”.
13- Adote a palavra “e” para somar atributos no relacionamento. Exemplo: “Você é linda e gosto do seu jeito. E podemos melhorar em nosso relacionamento ainda mais!”.
14- Evite concordar com algo que o parceiro disse somente para terminar logo a conversa.
15- Rememorar acontecimentos e conflitos antigos é um sinal sério de que as conversas não vêm evoluindo – afinal, vocês ainda estão presos ao passado. Foque no presente.
16- Antes de iniciar a conversa, cheque as próprias emoções. Se estiver zangada ou frustrada com algo que aconteceu no trabalho, por exemplo, tente não misturar as estações.
17- Evite piadinhas sarcásticas e revirar de olhos demonstrando impaciência ou intolerância.
18- Anote: a maioria das discussões cresce progressivamente quando um homem começa a invalidar os sentimentos de uma mulher e ela lhe responde com desaprovação. A maneira mais comum com que as mulheres inadvertidamente começam discussões é não sendo diretas quando compartilham seus sentimentos.
19- Não leve a conversa para o campo da disputa. Colocar o amado na parede pode fazer você “ganhar” uma discussão, mas também pode causar danos irreversíveis ao relacionamento.
20 – E, por último, fuja da famosa frase “Precisamos conversar”. Os homens tremem na base ao ouvir essas duas palavrinhas ameaçadoras e no ato já ficam na defensiva. Introduza o que quer dizer naturalmente.
Fontes:
Alexandre Bortoletto – instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística
Suely Buriasco – mediadora de conflitos, de São Paulo
“Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus” (Ed. Rocco) – John Gray
“Manual de Instruções dos Homens” (Matrix Editora) – de Marcelo Puglia
UOL