O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, anuncia as primeiras medidas a serem adotadas neste primeiro semestre da nova gestão da Saúde. Uma das prioridades elencadas será garantir o atendimento de serviços de qualidade em saúde à população já com a abertura do Hospital Metropolitano em Várzea Grande, com previsão para maio deste ano, podendo coincidir com a data de aniversário do município.
O Hospital Metropolitano terá gestão compartilhada com o terceiro setor, será referência para os serviços de Ortopedia e Traumatologia e Cirurgias Gerais. “Buscamos um modelo de gestão que nos proporcionará dar a boa assistência que o usuário requer e, acima de tudo, levando em consideração o custo benefício onde vamos estar pagando efetivamente por serviços utilizados. Vamos ganhar na qualidade, na efetivação, na resposta e na economia”, explicou o secretário.
Pedro Henry disse que a “grande reclamação das pessoas é exatamente o não acesso, a demora, a espera pelos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde). O planejamento das primeiras ações em saúde é que neste semestre, somado com a inauguração do Metropolitano, possamos fazer um enfrentamento rápido e de forma qualificada, no atendimento à urgência e emergência, no que diz respeito às cirurgias onde muitos usuários estão em filas. Para esta ação já houve reuniões com os gestores municipais de Cuiabá e Várzea Grande onde se concentram grande número de serviços do SUS da média e alta complexidade a fim de trabalhar em parceria no êxito desta ação e sendo o início da organização e reestudo da rede de serviços do SUS do Estado”.
O secretário convocou ainda sua equipe de gestão para o direcionamento de outros importantes trabalhos que são desenvolvidos paralelamente no esforço de perseguir a garantia do acolhimento de qualidade em tempo adequado às necessidades das pessoas tanto na área de gestão quanto na área de serviços.
Na melhor acessibilidade aos medicamentos de alto custo e também visando estancar a judicialização da Saúde é finalizado o trabalho da revisão dos protocolos clínicos, dos remédios disponibilizados nas farmácias, de acordo com as doenças já contempladas pelas Portarias Ministerial e Estadual.
“A Portaria Ministerial contempla 69 doenças. A do Estado, 12. Estamos finalizando estudo, de acordo com nossa realidade regional, das doenças que mais acometem o nosso Estado e também daquelas em que o atendimento vem por ordem judicial. Dentro das nossas possibilidades técnicas e financeiras, e à adequação da necessidade da população, a gestão de medicamentos persegue o objetivo de eficácia da nova gestão” disse Henry.
Implantar Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs), enfrentar a dengue, fortalecer a Saúde Básica, estabelecer parcerias fortes com os municípios, incentivar os municípios a aderirem aos programas do Ministério da Saúde (a exemplo do Programa Farmácia Popular do Brasil, Brasil Sorridente, dentre outros), além de dotar a Pasta de novas tecnologias, são ações em andamento na nova gestão da Saúde.
HOSPITAIS REGIONAIS – O Ministério da Saúde, segundo o secretário Pedro Henry, liberou recursos do seu orçamento da ordem de R$ 7,5 milhões na aplicação de obras e reformas a serem executadas nos Hospitais Regionais de Cáceres, Rondonópolis, Sorriso e Colíder. Ainda sobre os hospitais, o secretario disse que vai adotar um modelo de gestão mais eficaz, prático, com resultados de qualidade e eficiência.“Para alcançar esses quesitos é necessário fortalecer parcerias, visualizar os serviços da rede SUS por região, fortalecer a Central de Regulação e fortalecer e buscar mais parcerias tanto públicas quanto privadas, além de qualificar melhor os serviços da média e alta complexidade e buscar novos”.
SERVIDORES PÚBLICOS – O secretario enfatizou, desde o seu primeiro dia de trabalho como secretario de Estado de Saúde, que vai fortalecer a Escola de Saúde Pública na sua função de formar, capacitar os recursos humanos da Saúde Pública, além de estimular e motivar os servidores no trabalho levando em consideração a capacidade técnica de cada um, implantando medidas e políticas de recursos humanos que motivem a valorização do servidor. “A Saúde Pública tem um corpo técnico com bons servidores e vou valorizar ‘a prata da casa’ reconhecendo sua eficiência, sua especialidade e sua competência. Servidor bom é servidor motivado e que agrega e faz parte das decisões e ações do gestor. Um gestor, sozinho, não consegue pôr em prática as metas e diretrizes do SUS. A Saúde Pública é uma construção coletiva que envolve a participação de todos. Meu objetivo é dar autoestima, estímulo e as ferramentas necessárias para que cada um possa desenvolver as suas funções”, afirmou Pedro Henry.
PLANEJAMENTO – Visando à melhor utilização dos recursos públicos destinados à Saúde já estão em andamento trabalhos das equipes técnicas das áreas de Planejamento, Contratos e Compra na verificação de todos os contratos que a Saúde Pública hoje tem. O objetivo dessa verificação é renegociar os contratos e adequá-los à realidade da gestão, conforme o orçamento e a capacidade de investimento, e corrigir possíveis distorções.
“Na Saúde Pública o orçamento é finito e temos que saber trabalhar com ele para não faltar, sobrar para investimentos e não dar descontinuidade nas ações e serviços já existentes. Por isso da necessidade de buscar a eficiência dos contratos, a eficiência das compras, sempre seguindo o que prevêm normas, preceitos e regras que regem a Saúde Pública”, finalizou Pedro Henry.