O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deu início a uma série de visitas que fará a institutos, fundações, órgãos e hospitais ligados à pasta. A primeira agenda foi realizada na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), onde reforçou o papel do órgão no combate à dengue.
Na visita, recebido por cerca de 200 servidores da Funasa, o ministro anunciou que vai lançar, nesta sexta-feira (7), no Rio de Janeiro, as atividades de mobilização para o enfrentamento da dengue, retomando a chamada “Caravana da Dengue”.
Entre janeiro e fevereiro, ele deve visitar sete estados (Amazonas, Acre, Espírito Santo, Ceará, Tocantins, Goiás e Pará) para sensibilizar contra a doença gestores de saúde e de outras áreas, como educação, saneamento básico, abastecimento de água e limpeza pública, além da população.
“A fundação terá um papel fundamental [na Caravana]. Cruzaremos essa atividade com a mobilização feita com os catadores de material reciclável e caminhões de coleta seletiva. Queremos contar com vocês e esses segmentos para vencer a dengue”, explicou o ministro.
No encontro, Padilha também se reuniu com o presidente da entidade, Lins Filho, oito diretores e quatro superintendentes regionais da Fundação.
Cem dias de governo
Padilha também informou que as demandas específicas da fundação serão discutidas em reunião prevista para a próxima segunda-feira (10), quando o Ministério da Saúde definirá seu plano de trabalho para os primeiros 100 dias de governo Dilma Rousseff.
“A missão da Funasa se transforma e é reforçada pelo papel estratégico que tem de acompanhamento permanente e de execução das obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]”, afirma o ministro.
Segundo Padilha, a Funasa é responsável pelas obras de saneamento e ações de saúde ambiental nos municípios com menos de 50 mil habitantes e também em áreas de difícil acesso, como comunidades quilombolas. “Daremos visibilidade ao que a Funasa faz em relação ao PAC. Além do trabalho direto, a Funasa também gera emprego nos pequenos municípios brasileiros. Portanto, vocês vão contribuir enormemente na meta estipulada pela presidenta Dilma de erradicarmos a miséria no País até 2016”.
Fonte:
Ministério da Saúde