sexta-feira, 22/11/2024
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Bancários votam nesta quarta novas propostas e o fim da greve

Os sindicatos dos bancários de todo o Brasil realizarão nesta quarta-feira assembleias para deliberar sobre a proposta geral apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e das propostas específicas dos dois maiores bancos federais na segunda-feira, dia 11. As propostas garantem aumento real, valorização dos pisos de até 16,33% e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

No 15º dia de greve nacional, a orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e integrado pelos maiores sindicatos e federações do país, é pela aceitação das novas propostas, suspensão da greve e volta ao trabalho nesta quinta-feira, dia 14.

A proposta da Fenaban garante reajuste de 7,5% para quem ganha até R$ 5.250, o que atinge 85% dos bancários. Os salários superiores terão um valor fixo de R$ 393,75 ou a correção de 4,29% (inflação do período), o que for maior, o que abrange 5% dos bancários. O piso para escritório terá acréscimo de 16,33% (aumento real de 11,54%), passando para R$ 1.250. O caixa, incluindo a gratificação e outras verbas, passará a receber R$ 1.709, um aumento de 13,82%.

Em relação à PLR, a regra básica será reajustada em 7,5% ficando em 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5%, os valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 15.798. Já a parcela adicional terá correção de 14,28%, passando para 2% do lucro líquido com distribuição linear, limitada a R$ 2.400.

Bancos federais

A proposta específica do Banco do Brasil garante reajuste de 7,5% para todas as verbas salariais, incluindo comissões e VR (valores de referencia), sem o teto da proposta da Fenaban. O piso salarial será elevado para R$ 1.600, o que representa 12,99%, sendo aumento real de 8,71%. O BB irá implantar Carreira de Mérito como parte de um Plano de Carreiras e Remuneração (PCR) com efeitos retroativos ao ano de 2006.

Já a proposta da Caixa Econômica Federal também aplica o reajuste de 7,5% em todas as verbas salariais sem o limite da proposta da Fenaban, elevação do piso para R$ 1.600 indo para R$ 1.637 após 90 dias e um acréscimo linear de R$ 39,00 em todas as referências do Plano de Cargos e Salários (PCS) de 2008. O banco se compromete ainda a seguir a proposta de PLR acordada na mesa unificada e pagar ainda uma PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido, com distribuição linear para todos os empregados.

Ult.Seg

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Parmenas Alt
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