Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar desarticulou um grupo suspeito de roubo de veículos e jóias, que atuava na região do Vale do Jauru, Vale do Guaporé e Tangará da Serra. Dez pessoas foram presas: Oséias de Oliveira Frutuoso, conhecido no mundo do crime como “Lazanha, Cuiabano, Negão e Capital”; João Ramão dos Santos Gamarra, o Cabeça; Gleison Pereira Nunes; Rodrigo Batista de Souza; Marcus José Silva Figueiredo, conhecido como Marquinhos; Lins Emílio Leite Almeida, o Índio; Jonatan Batista de Souza, conhecido como Caio e Cauã; Kelvim Borges da Silva, o Keke; Luiz Carlos Lousado Jozino e Rosildo Martins de Jesus. Outras duas pessoas ainda estão sendo procuradas pela Polícia.
As prisões foram feitas nos municípios de Pontes e Lacerda e Mirassol D`Oeste. A polícia chegou até os suspeitos após um assalto ocorrido em uma residência no dia 26 de maio. A Civil irá indiciá-los por roubo qualificado,formação de quadrilha, sequestro, cárcere privado e tortura.
A Operação Lagarto Cinzento (réptil agressivo, que vive na espreita e ataca sua própria espécie) para prender os suspeitos foi desencadeada no dia 19 de junho e contou com as delegacias da Polícia Civil de Mirassol D`Oeste e Pontes e Lacerda, e da Polícia Militar também das duas cidades. A polícia já monitorava há algum tempo cada passo dos presos.
Segundo a polícia, o grupo é suspeito de roubar caminhonetes Hillux e jóias. No dia 1º de junho deste ano, segundo a polícia, Gleison Pereira Nunes e Rodrigo Batista de Souza fizeram o levantamento de uma residência que seria assaltada em Mirassol D`Oeste e deram apoio ao restante do grupo que veio de táxi da cidade de Pontes e Lacerda.
Depois de 18 dias de uma investigação minuciosa, no dia 19 a polícia conseguiu identificar os endereços onde estava parte do grupo suspeito, em Pontes e Lacerda. Investigações apontam que o grupo seria comandado por Oséias de Oliveira Frutuoso, que estava foragido de Cáceres, onde responde por homicídio.
A polícia afirma que Oséias comandava todas as ações do grupo pelo telefone. O grupo também tinha ramificações em Tangará da Serra, Rondonópolis, Mirassol D`Oeste e Pontes e Lacerda. Todo o material roubado era comercializado na Bolívia.
TVCA