Em reunião da Comissão Especial de Integração MT/Bolívia, da qual o deputado
estadual Antonio Azambuja (PP) é presidente, foram debatidas questões
relacionadas ao trafego de animais na fronteira e a importação e exportação
de madeiras, como metragem e regulamentação de leis entre os dois países, em
busca de soluções relacionadas ao IBAMA e INDEA.
Estiveram presentes a diretora técnica do INDEA, Maria Auxiliadora Diniz e o
superintendente do IBAMA, Ramiro Martins Costa, o deputado Azambuja e o
assessor jurídico das Comissões Temáticas da Assembleia Legislativa,
advogado José Lacerda.
Por se tratar de assuntos que levantam grande polêmica, como a desinfectação
dos pneus dos caminhões que cruzam diariamente a fronteira, que faz com que
o liquido escorra para dentro de um riacho localizado em Corixa, divisa de
Cáceres com a Bolívia, a técnica do INDEA ressaltou que as questões
colocadas em discussão serão levadas à presidência do órgão.
“Em relação a vacinação contra a febre aftosa que está sendo colocada em
pauta, conversarei com a diretoria do INDEA para que busquemos uma solução,
que atenda aos dois países sem constrangimento para nenhum dos lados.
Acredito que no que couber ao INDEA, traremos para a próxima reunião,
soluções plausíveis”, afirma Maria Auxiliadora.
Na opinião de José Lacerda muitas coisas que estão sendo barradas não estão
previstas no acordo firmado entre os dois países.
“Muitas coisas não estão sendo cumpridas, por ambas as partes, é preciso
educar mais e melhor o povo dos dois lados”.
O deputado Azambuja ressalta que esta segunda reunião teve melhor proveito e
acredita que as questões estão sendo esclarecidas passo a passo. A primeira
reunião foi com o superintendente da Policia Rodoviária Federal.
“Para a próxima reunião entraremos em contato com todos os órgãos envolvidos
para que apresentem a definição do que podemos avançar em cada setor, o
IBAMA, INDEA, GEFRON, PRF e a Receita Federal. Espero que esta terceira
reunião, que vamos tentar agendar para a próxima semana, ao menos cinco das
entidades envolvidas possam estar presente para que possamos dar um enfoque
diferente, solucionando as questões, principalmente no que diz respeito a
nossa fronteira aqui no Mato Grosso”.
Marinha Soares – Assessoria