Um total de 75 países estabeleceram metas de redução ou limitação do crescimento das emissões de gases do efeito estufa até 2020, como parte do acordo de Copenhague , anunciou a ONU.
Além disso, 111 países, assim com a União Europeia (integrada por 27 países), expressaram apoio ao acordo de Copenhague, afirma um comunicado da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).
Esses compromissos já eram conhecidos em sua maioria , especialmente no que diz respeito aos maiores emissores de gases de efeito estufa do planeta, mas é a primeira vez que a ONU publica um documento oficial por meio de uma compilação.
Negociado por 20 chefes de Estado e de Governo nas últimas horas da reunião de cúpula de Copenhague em dezembro, o documento estabelece o objetivo de limitar a dois graus o aumento da temperatura média do planeta, mas não fixa os meios para alcançar a meta.
“Está claro que, apesar dos compromissos apresentados representarem um importante passo à frente (…), não seriam suficientes para limitar o aquecimento a dois graus”, admitiu Yvo de Boer , secretário executivo da UNFCCC, formada por 194 países.
Para o chefe das Nações Unidas para a questão da mudança climática – que deixará em breve o cargo -, o próximo grande encontro sobre o clima, no final do ano no México, deve permitir uma “aceleração significativa” dos esforços para limitar o crescimento das emissões e se preparar para os inevitáveis impactos do aquecimento global.
Mais preciso no capítulo financeiro do que no relativo à redução de emissões, o Acordo de Copenhague – um documento político não vinculante – prevê uma ajuda aos países mais vulneráveis de 30 bilhões de dólares em três anos (2010 a 2012) e um aumento progressivo para alcançar os cem bilhões de dólares anuais em 2020.
G1