O deputado governista David Bahati, 35, apresentou em Uganda um projeto de lei que prevê a pena de morte para alguns casos de prática homossexual. O projeto causou polêmica no país e fora dele e está nos estágios finais de tramitação no Parlamento de Uganda (África central).
Uganda debate lei que pune gays com morte
O autor defende o projeto e diz que a família de Uganda corre riscos decorrentes do ativismo dos gays. “Temos nossos valores. Isso não inclui a homossexualidade. Acreditamos que a pessoa não nasce com isso. É algo que é aprendido e pode ser “desaprendido”. É como fumar. Torna-se um vício”, disse.
Bahati, do partido governista, o Movimento de Resistência Nacional, que tem 211 dos 258 membros do Parlamento unicameral (81%), diz que conta com o apoio do governo.
Antes de apresentar o projeto, no final do ano passado, ele reuniu-se com o gabinete, comandado pelo presidente Yoweri Museveni, e recebeu o sinal verde.
A expectativa de Bahati é que a matéria seja votada ainda no primeiro semestre. Para virar lei, precisará ser sancionada por Museveni.
Bahati cita pesquisas científicas ao dizer ainda que “se você é gay, tem três vezes mais chances de ter Aids que um ser humano normal”.
“Além disso, a homossexualidade pode reduzir a expectativa de vida em quase 20 anos. Você pode destruir seu reto. Alguns precisam usar fraldas, como crianças”, explica, sem dar detalhes sobre as tais pesquisas.
“Vamos focar no núcleo da proposta. Homossexualismo é um direito humano? Acredito que não deva ser”, completa.
F.Online