A carne de peixe poderá ser incluída na merenda escolar das unidades educacionais públicas mato-grossenses. A determinação consta em um projeto de lei (06/2010) de autoria do 1º secretário, Sérgio Ricardo (PR). A matéria já está em tramitação nas comissões específicas da Casa.
Conforme a proposta do parlamentar, o Conselho Estadual de Alimentação Escolar adotará as medidas necessárias para o atendimento à lei. Em sua justificativa, o deputado afirma que a proposta tem o objetivo não apenas de aumentar o consumo de peixe em Mato Grosso, mas melhorar a qualidade da merenda escolar servida aos estudantes das escolas públicas estaduais.
“O peixe inserido na dieta infantil é recomendação unânime de médicos e nutricionistas. Esse tipo de cardápio contribui para o desenvolvimento saudável e integral. Segundo recomendações de especialistas, o peixe deveria ser consumido ao menos duas vezes por semana”, explicou Sérgio Ricardo.
A carne de peixe é rica em proteínas e fontes de vitaminas (A, D e B) e, ainda de minerais (como o cálcio, fósforo e iodo). Enquanto que, o teor de gordura é bastante reduzido e entre os tipos encontrados predominam as do tipo poliinsaturada.
Por outro lado, segundo Sérgio Ricardo, os peixes servidos às crianças são originados de cativeiros e, por isso, não produzirão impactos ao meio ambiente. Ele explica que a iniciativa traz benefícios diretos para a cadeia produtiva da piscicultura e na atividade artesanal, decorrente da produção de empanados de peixe, gerando renda e emprego em todo o estado.
Iniciativa similar já é lei no Rio Grande do Sul. Lá, a proposta foi sancionada pela governadora Yeda Crusius. O pescado contém ômega-3, um tipo de gordura benéfica à saúde, pois diminui o risco de doenças cardíacas e ajuda no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosas.