Em 2009, células animais e vegetais se misturam com estampas em desenhos
inéditos da moda internacional. Diferente dos tradicionais estilos florais,
folhas, padronagens psicodélicas, e toda a linguagem colorida, típica do
calor, duas médicas e um empresário resolveram imprimir nas roupas o que se
vê nas lentes do microscópio.
As fotos são ampliadas e numa estamparia digital se transformam em modelos
exclusivos que variam do prêt-à-porter (costura produzida para o dia a dia)
até os vestidos de noite. Apaixonada por costura, a médica, Adriana de Souza
Por Deus (cirurgiã pediátrica) foi a idealizadora após ter concluído a
pós-graduação em moda. Em seguida, ela apresentou a ideia para outra
cirurgiã, Rita Marchione e as duas ainda uniram ao projeto o empresário do
setor, André Luiz Elias.
Em Cuiabá, Adriana estará para um lançamento prévio do estilo, no próximo
dia 8. Ela virá para ser madrinha de um casamento, quando apresentará para
os amigos a nova proposta de estampas. Segundo Adriana, no momento a marca
Histológica é representada pela Casa 66, que é uma empresa de multimarcas
que atua com novos estilistas em São Paulo.
No dia 10 de outubro, será feito o lançamento oficial da próxima estação na
capital paulista, mas a ideia é em seguida trazer para Mato Grosso o estilo
“células-moda”. “Outro diferencial é que as etiquetas das roupas levam
informações adicionais sobre qual célula representa aquela estampa”, disse
Adriana.
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Thaís Raeli Mussauer
