quarta-feira, 18/12/2024
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Plano Estratégico é modelo para outros Estados

Desde a sua implantação na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, em 2003, o Plano Estratégico tem sido um instrumento de mudanças que oferece oportunidades para quebra de paradigmas e indica rumos para uma transformação da realidade presente.

“Não se espera uma ruptura abrupta do que hoje existe, mas uma mudança lenta, gradual e consistente, para que as resistências sejam as naturais em um processo de implementação de ações que levem a novos caminhos e priorize as necessidades da maioria”, avalia o coordenador do Plano, professor Abílio Camilo Fernandes.

Para o coordenador, a implantação dessas mudanças na Casa é um plano inovador e ambicioso. “Sobreviver às intempéries de um mundo extremamente competitivo e cada vez mais complexo sem, contudo, deixar de olhar para o futuro, atinge objetivos que não podem se restringir apenas à sua sobrevivência, no entanto, é absolutamente necessário neste século que as organizações pretendam crescer, ocupar novos espaços e principalmente reduzir o seu nível de vulnerabilidade para poder obter resultados concretos que possibilitem uma melhoria de vida das pessoas que vivem dentro do seu ambiente”, explica Abílio.

Ele explica que desde o iniciou das discussões do plano, em 11 de novembro de 2003 e a sua implantação em 17 de abril de 2004, o Plano Estratégico resultou em vários benefícios, entre eles a conscientização de todos os níveis da necessidade de se definir metas para o crescimento e desenvolvimento do Poder Legislativo de uma forma, mais estruturada.

“Há de se estabelecer novos focos além de sobreviver, crescer e prosperar. Construir uma visão de futuro não é utopia, mas a certeza de que sonhos podem se tornar realidade. As mudanças devem ser tratadas como um fenômeno natural, sem, contudo, entende-la como algo normal, mesmo que aconteçam de maneira corriqueira e continuada. A sociedade julga uma organização não apenas pelo que ela faz, mas também pelo que ela faz de forma diferente”, define o professor.

Para o primeiro-secretário da Assembléia, deputado José Riva (PP), como em qualquer outra instituição o planejamento é prioridade no processo de modernização da Casa e dos servidores. “A Mesa Diretora optou pelo Plano Estratégico por entender que é a forma de dinamizar os trabalhos legislativos e consolidar a mudança como uma ação global, que construa caminhos na busca de um comprometimento com os interesses da sociedade”, afirmou o parlamentar.

Portanto, ter uma Assembléia com seus rituais internos de gestão, seus processos, suas competências, sua estrutura, enfim, toda a sua parte física e seus mecanismos de gestão ágeis de forma a darem respostas rápidas às necessidades da sua clientela é o desafio e a razão da existência deste Plano.

Para o consultor técnico jurídico da Mesa Diretora, Zaluir Assad, a implantação do Plano foi uma idéia proveitosa da Mesa Diretora e fala que anteriormente não eram divulgados dados da Instituição e hoje, as técnicas mato-grossenses são seguidas por vários Estados brasileiros. “É impressionante, pois o Plano colocou a Assembléia em avanços futuros programados que hoje é referência nacional”, avaliou Zaluir.

Referência

Os exemplos citados pelo consultor comprovam que os resultados obtidos pelo Plano nos três primeiros anos serviram de espelho das Assembléias Legislativas dos Estados de Santa Catarina, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, que atualmente copiam a programação mato-grossense.

Um relatório divulgado pela coordenadoria mostra que no período 2004/2005, o Plano atingiu 54 das 64 metas estabelecidas. “Foram metas voltadas para as questões meio, ou seja, são atividades que dão subsídios para atividades fins”, exemplifica Abílio.

Para 2006, a coordenadoria resolveu alterar a metodologia, deixando as metas e adotando programas. Ao todo foram definidos 11 programas, sendo que 10 deles estão com atividades em desenvolvimento. “Há um longo caminho a percorrer, contudo, podemos afirmar que as diretrizes estabelecidas pela Mesa Diretora levarão a Assembléia a atingir a excelência nos serviços num espaço de tempo bastante razoável”, lembra o professor.

Propostas

Destacando a programação, Abílio mostra que dentro dos 11 programas há 52 projetos – sendo três concluídos, 29 em execuções, 15 elaborados e 5 propostos. Fora isso, o Plano possui mais quatro atividades: a) início da implantação do programa 5s (melhoramento do serviço nos setores); b) capacitação na programação (Gespública (qualidade do Governo Federal); c) pesquisa de clima organizacional; e d) elaboração do processamento operacional padrão (núcleo de produção da presidência).

Em 2007, as metas já estão estabelecidas e até novembro deste ano será feita a avaliação do Plano 2004/2006, e então definir as ações para 2007/2010. “Até o momento atingimos um nível de conscientização enquanto benefícios que o Plano traz para a Instituição. Sinto que há um envolvimento maior dos colaboradores do Plano e as ações da Assembléia”, coloca Camilo.

Na opinião do secretário de Comunicação da Assembléia, jornalista Osmar de Carvalho, a imprensa foi um dos principais esteios para os avanços alcançados até o momento. “Temos o apoio da Mesa Diretora para fazer um trabalho de marketing institucional. A definição de metas afere se os resultados estão sendo alcançados”, resumiu Osmar.

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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