Jayme cobra urgência na reforma do aeroporto Mal. Rondon

Ao classificar de “vergonhosa” a situação atual do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, Jayme Campos anunciou da tribuna do Senado, ontem à noite, que convocará o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicássio Silva, para uma audiência pública a fim de esclarecer as causas da paralisação das obras do principal complexo aeroportuário matogrossense.
– As obras de reforma e ampliação deste complexo foram iniciadas há 10 anos e encontram-se paralisadas. Quem é obrigado a dispor de seus serviços passa por momentos de desconforto e constrangimento, pois o simples exercício de recolher uma bagagem da esteira torna-se um ato de paciência e obstinação. Cada desembarque provoca um verdadeiro tumulto, numa saleta dimensionada para passageiros de aeronaves da década de 1960, disse ele.
Para demonstrar a importância do Aeroporto Marechal Rondon para o desenvolvimento regional, Jayme revelou alguns dados sobre o seu movimento. “Em cinco anos, entre 2002 e 2007, o número de passageiros que trafega pelo terminal do Aeroporto Marechal Rondon quase dobrou, saltando de 747 mil para 1 milhão e 254 mil embarcados e desembarcados. Em 2008, o volume cresceu para 1 milhão e 396 mil usuários”. De acordo com a frequência dos três primeiros meses deste ano, com uma média diária de 3.908 passageiros, o senador projetou até o final do ano uma soma de 1,426 milhão de embarques e desembarques no terminal.
Jayme Campos foi enfático ao lembrar que pelo Aeroporto Marechal Rondon passa o desenvolvimento econômico de Mato Grosso. Para ele, sua ampliação é uma obra estratégica para o crescimento da região. “Queremos asas para prosperar. Queremos pista para decolar”, manifestou o parlamentar.
O senador Jayme Campos ainda esclareceu que “por desacertos na licitação desta construção, apenas o terminal de desembarque nacional foi entregue; enquanto a área destinada ao tráfego internacional ainda se encontra no papel. No final do ano passado, o presidente da Infraero prometeu a retomada das obras para este período; mas o que se viu foram apenas alguns arranjos provisórios para tentar minimizar o sofrimento dos usuários”.
– Enquanto isso, a construção do novo terminal internacional, a melhoria nas condições da pista de pouso e a adequação da estrutura de cargas continuam paralisadas, concluiu o parlamentar.