O Exército colombiano matou no dia 27 de fevereiro a guerrilheira Mariana Paz, considerada o braço direito do chefe militar das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Mono Jojoy, informaram hoje fontes oficiais.
O general Oscar González Peña, comandante do Exército, e o diretor regional do Corpo Técnico de Investigações, Carlos Restrepo, indicaram em entrevista coletiva que a rebelde das Farc foi morta na sexta-feira passada na região de Sumapaz, em Cundinamarca.
González assegurou que a insurgente, que utilizava os nomes de Martha Isabel Ardila Castellanos e María Fernanda Díaz Castaño, era a única mulher dentro dos quadros superiores de comando das Farc, formados por aproximadamente 30 pessoas.
O Exército desenvolveu uma operação em Cundinamarca contra um reduto das Farc na qual morreram 11 rebeldes e outros 11 foram detidos, entre eles Bernardo Mosquera Machado, conhecido como Negro Antonio, considerado um dos principais sequestradores dentro da organização, disse o oficial.
González disse que Mariana Paz era considerada “a chefe de comunicações” deste Bloco Oriental das Farc liderado Jorge Briceño, conhecido como Mono Jojoy, membro do secretariado e do comando superior dessa organização insurgente.
A rebelde estava no comando da emissora clandestina de rádio Voz da Resistência e participou dos fracassados diálogos de paz realizados pelas Farc entre 1999 e 2002 com o governo do ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana.
F.Onli