A manifestação, convocada coincidindo com a comemoração da batalha de La Victoria, de 1814, celebrada na Venezuela como o Dia da Juventude, servirá de preparação para o encerramento da campanha nesta sexta.
De diversos pontos da cidade partiram caravanas para a avenida central Bolívar, onde mais tarde o presidente se dirigirá a seus seguidores.
Chávez, que multiplicou os atos de campanha nos últimos dias, busca a vitória no referendo para poder se candidatar às eleições presidenciais de 2012 e, além disso, solidificar seu chamado “socialismo do século 21”.
A oposição critica esta consulta por considerar que a reeleição ilimitada já foi rejeitada no referendo sobre uma reforma constitucional em 2007.
Segundo especifica a atual Constituição, o presidente venezuelano, que chegou ao poder em 1999, deve deixar o cargo após as eleições presidenciais de 2012, quando termina seu segundo mandato.
Mas a modificação de cinco artigos do ordenamento jurídico do país o permitirá voltar a se candidatar quantas vezes quiser, assim como os governadores, prefeitos, vereadores e deputados da Venezuela.
O governo rejeita o termo “reeleição indefinida” e ressalta que a emenda abre apenas a possibilidade de o povo manter os bons governantes no poder, se assim desejar.
Os principais institutos de pesquisa da Venezuela consideram que é impossível fazer prognósticos sobre quem sairá vitorioso. Segundo eles, não há uma vantagem clara e as respostas dos consultados não são tão confiáveis como em outras ocasiões. Há entidades que apontam que quem apoia a emenda tem uma leve vantagem sobre quem é contrário a ela.
Porta-vozes do governo asseguram que as pesquisas estão a seu favor e que a tendência do “sim” é “irreversível”.
u.seg