domingo, 24/11/2024
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O presidênte derrotado George.W. Bush critica intervenção de governos nos mercados

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, criticou nesta quinta-feira, a intervenção de governos nos mercados globais. “A história nos mostrou que a grande ameaça à prosperidade da economia não é pouco envolvimento do governo no mercado, mas muito (envolvimento)”, disse ele, durante discurso em Nova York.

“As nações líderes devem coordenar melhores leis e regular o mercado”, afirmou. “É um momento decisivo para a economia global”.

O presidente americano afirmou que a atual crise econômica e financeira “não é um fracasso do livre mercado” e destacou que o país seguirá liderando a economia mundial.

Bush também pediu aos líderes do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) que cheguem a acordos que permitam evitar futuras situações similares.

O líder americano ressaltou que “a crise não é um fracasso do sistema de livre mercado. E a resposta não é tentar reinventar o sistema”.

“O capitalismo não é perfeito. Pode ser sujeito a excessos e abusos. Mas é de longe a forma mais eficiente e justa de estruturar a economia”, ressalta o texto do discurso.

Em relação ao tamanho da atual crise econômica e financeira, o líder indica que “não surgiu de um dia para outro, e também não será resolvida da noite para o dia”, mas também admite que as ações empreendidas pelos países nas últimas semanas “estão tendo um impacto”.

Ele se refere igualmente a que os mercados de créditos estão começando a reagir e a que “em alguma medida a estabilidade está voltando aos sistemas financeiros de todo o mundo”.

No entanto, o presidente dos Estados Unidos admite que “será necessário mais tempo para que estas melhoras se assentem”.

“Ainda nos restam mais dias difíceis pela frente, mas os Estados Unidos e nossos aliados estão adotando as medidas adequadas para superar a crise”, afirma.

Quanto aos passos a serem dados junto ao G20 na reunião deste fim de semana, que lembra ser só a primeira de outras que ainda serão realizadas nos próximos meses, Bush espera que “sejam estabelecidos os princípios para adaptar nossos sistemas financeiros às realidades dos mercados do século XXI”.

Nesse sentido, o líder americano se referiu à necessidade de que os mercados financeiros sejam mais transparentes e que estes, assim como as empresas e produtos financeiros, estejam mais regulados.

Também incluiu entre os objetivos conseguir da cúpula do G20 que começa amanhã em Washington que “seja reforçada a integridade dos mercados financeiros” e que “seja reforçada a cooperação entre as autoridades financeiras internacionais”.

Além disso, insistiu em que alcançar esses objetivos requer “ações decisivas de todos os governos do mundo”, mas também adverte de que “a intervenção do governo não é algo que pode curar tudo”, e citou como exemplo que “muitos países europeus com mais regulação” que os Estados Unidos “experimentaram quase problemas idênticos”.

Terra Com EFE.

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Parmenas Alt
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