Diante da rejeição velada do eleitorado à aliança do PP, do deputado Maksuês Pereira Leite, com o DEM, de Júlio Campos, o senador Jaime Campos, agora coordenador geral de fato da coligação “Muito Mais Várzea Grande”, tomou uma decisão inusitada. Jaime resolveu “esconder” Maksuês dos atos públicos de campanha. A medida agravou a crise interna na coligação, em especial com familiares e o grupo político do deputado progressista.
Ao ser comunicado da “boa” notícia por um correlegionário histórico de Jaime, Pereira Leite teria ficado transtornado e até ameaçado retirar sua mulher, Mara Rúbia Leite, do cargo de candidata a vice-prefeita. O caldo só não entornou de vez porque a turma do “deixa disso” entrou em cena, liderada pelo presidente regional do DEM, Oscar Ribeiro, e pelo empresário Juarez Toledo Pizza, da executiva municipal do DEM.
Segundo fonte fidedigna da coligação “Muito Mais Várzea Grande”, Jaime teria tomado a decisão com base em duas pesquisas qualitativas de opinião pública sobre avaliação do eleitorado.
Ambas teriam mostrado que a maioria da população várzea-grandense acredita que Maksuês “levou algum tipo de vantagem pessoal” para retirar sua pré-candidatura a prefeito, quando era líder absoluto nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado.
E, depois, Maksuês sacramentou o acordo com Júlio, reforçando as suspeitas de vantagens pessoais, indicando sua mulher para vice na chapa à disputa da Prefeitura de Várzea Grande.
Atormentado por velhos “fantasmas” do passado, Jaime já “rebola” para responder um questionamento de parcela considerável da população de Várzea Grande: “será que a dobradinha Maksuês-Leite repede o fiasco da aliança Júlio-Bezerra, em 1998?”