O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) nos EUA teve alta de 1,1% em junho, maior avanço mensal desde setembro de 2005 –mais cedo, o governo americano afirmou que era a maior alta desde junho de 1982. O indicador foi puxado para cima pelos preços da energia, que subiram 6,6%, depois de uma alta de 4,4% em maio. Já os preços dos alimentos subiram 0,8%, depois de uma alta de 0,3% em maio. os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho.
O núcleo do índice (que exclui os preços de energia) teve alta de 0,3% em junho, contra uma elevação de 0,2% em maio e de 0,1% em abril. No trimestre encerrado em junho, o índice geral acumulou alta de 7,9% e nos 12 meses até o mês passado, a alta acumulada foi de 5% –maior avanço desde 1991. Já o núcleo teve alta de 2,5% e 2,4% respectivamente.
O resultado geral superou as expectativas dos analistas, que previam um avanço de 0,7%; para o núcleo, a previsão era de alta de 0,2%.
O preço da gasolina teve alta de 10,1% no mês passado, e o do gás natural subiu 4,9%. No grupo Habitação houve alta de 0,5% –mesmo avanço de maio. Os aluguéis no país subiram 0,4% em junho. O grupo responde por cerca de 40% da composição do CPI.
Ontem, o departamento divulgou o PPI (índice de preços no atacado, na sigla em inglês), que apresentou alta de 1,8%. No acumulado dos 12 meses, o índice teve alta de 9,2% (dado sem ajuste sazonal), maior avanço nessa comparação desde junho de 1981.
Os preços da energia tiveram alta de 6% no mês passado, depois de uma alta de 4,9% em maio e de uma deflação de 0,2% em abril. Já os preços dos alimentos, que ficaram estáveis em abril e subiram 0,8% em maio, registraram novo avanço e subiram 1,5% em junho.
O núcleo do PPI –que exclui os preços de alimentos e energia– teve alta de 0,2%, mesmo avanço registrado em maio e abaixo do índice de abril –alta de 0,4%.
F.on.Line
