A ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, resgatada pelo Exército colombiano após seis anos sequestrada na selva, irá à França na sexta-feira para agradecer todos os esforços feitos pelo país europeu por sua libertação.
O presidente Nicolas Sarkozy disse na quinta-feira que ele e sua mulher, Carla, estarão no aeroporto para receber Betancourt, 46 anos. Ela é franco-colombiana e foi sequestrada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Betancourt foi resgatada na quarta-feira junto com três norte-americanos e 11 militares das Forças Armadas colombianas.
“Ela deverá estar conosco amanhã (sexta-feira), no meio da tarde”, disse o chefe de gabinete de Sarkozy, Claude Gueant, à TV francesa, acrescentando que a libertação de Ingrid Betancourt era um “grande momento de alegria”.
O gabinete do presidente afirmou que ele deverá estar no aeroporto militar às 16h (11h em Brasília) para receber Betancourt. O presidente francês estará acompanhado de algumas pessoas que fizeram campanha por sua libertação.
O caso de Betancourt foi acompanhado de perto pela França, onde sucessivos governos tentaram ajudar a resolver seu sequestro.
Sarkozy prometeu após sua eleição, em 2007, fazer do caso de Betancourt sua prioridade e fez diversas tentativas frustradas para convencer as Farc a libertarem a refém.
Logo após seu resgate, Betancourt agradeceu a Sarkozy e a seu antecessor, Jacques Chirac, assim como ao ex-primeiro-ministro Dominique de Villepin, por seus esforços em libertá-la.
“Sonho em voltar à França”, disse.
A França enviou um avião com os parentes de Betancourt e o ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, para encontrá-la na Colômbia. O avião deveria levar Betancourt à França.
Os jornais franceses reservaram suas páginas principais para a notícia da libertação. “Livre”, disse a manchete do jornal Le Parisien, junto a uma grande foto dela sorrindo.