quinta-feira, 21/11/2024
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Tráfico pode ter eliminado policial

A polícia investiga a denúncia de que o cabo PM Gonçalo Henrique Pereira Alencar, de 30 anos, foi assassinado a mando de traficantes. O militar foi morto com três tiros em frente à sua revenda de motos, na avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá. O pistoleiro estava a pé e teria fugido num veículo estacionado nas proximidades. A hipótese está sendo levada em conta uma vez que o militar era considerado exemplar e não tinha motivo que pudesse justificar o crime ocorrido na madrugada do dia 2 de maio.

Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já identificaram o autor e pretendem chegar ao mandante. Para o delegado Márcio Pieroni, titular da DHPP, as investigações concluíram que existe um mandante.

“Temos o autor (do assassinato) identificado. Partimos agora para um mandante. Sabemos que existe um mandante. O que não está muito clara ainda é a motivação do crime”, explicou o delegado.

Para chegar ao autor, o delegado recorreu à análise da filmagem, cujas imagens foram captadas por uma câmera externa de segurança instalada em uma loja próxima. Pieroni adiantou que se trata de uma análise científica das imagens.

“O crime ocorreu praticamente sem testemunhas. Ainda mais numa madrugada fria. Quem planejou o crime, se isso ocorreu de fato, sabia que a vítima iria lá assim que o alarme tocasse”, disse um policial colega de Alencar.

O assassinato do militar ocorreu à 1h40m, após o alarme da empresa tocar em seu celular. De imediato, ele entrou em seu Celta preto e foi verificar o que tinha ocorrido. Assim que subiu a porta de entrada cerca de 40 centímetros foi baleado no braço, na cabeça e no ombro.

Mesmo ferido, o militar conseguiu revidar ao ataque e atirou no agressor. Foram disparados mais de seis tiros no local. O cabo PM ainda caminhou alguns metros, mas caiu morto em seu automóvel.

Um vigia de uma loja próxima ao local do crime foi ouvido pelos policiais e relatou ter ouvido o alarme disparar na revenda de motocicletas, mas não viu assaltante algum ou qualquer pessoa que chamasse a atenção e que estivesse nas proximidades.

A princípio, a Polícia acreditava se tratar de um latrocínio (roubo seguido de morte), pois a vítima teria impedido um assalto, mas as imagens mostraram não ter ocorrido roubo algum ou tentativa. Cabo Alencar fazia parte da Força Tática do 1º Batalhão da Capital, atuando na região central e do Porto, principalmente na região da Carmindo de Campos, onde era comerciante.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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