No começo da semana que pode ser decisiva para a sobrevivência da Super Aguri, Takuma Sato clamou pela ajuda da Honda. Em depoimento dado ao seu site oficial, o japonês disse que a equipe precisa mais do que nunca do apoio da montadora nipônica.
“A Honda sempre foi importante para a SA, obviamente. Nós sempre trabalhamos juntos, mas espero que eles dêem mais algum tempo ao time, para que possamos acertar novos investimentos”, afirmou.
“Mesmo sendo uma escuderia muito pequena, nós mostramos qualidades nos últimos dois anos. Com uma chance e apoio, acredito que podemos ser muito competitivos”, declarou.
O pedido acontece um dia depois de o site da revista “Autosport” ter revelado que os caminhões e o motorhome da Super Aguri foram proibidos de entrar no paddock do circuito de Istambul, na Turquia, a mando de Nick Fry, presidente da Honda.
A salvação do time de Aguri Suzuki pode estar em um acordo com o grupo alemão Weigl. Nesta semana, haverá uma reunião entre o ex-piloto e executivos da fábrica japonesa para a concretização, ou não, do negócio. Fry se mostrou cético quanto a isso. Já Sato acredita que os germânicos não querem entrar na F-1 de brincadeira.
“Eu os encontrei no GP da Espanha. Eles têm uma grande vontade de assumir o time, apesar das atuais dificuldades. Não me parece que estejam assustados pelo desafio, e, desse jeito, diria que eles bem em nossa filosofia e seriam grandes parceiros para nós”, comentou.
Com ou sem parceria, Takuma nem considera a possibilidade de a Super Aguri interromper suas atividades. O sonho do piloto é de continuar na ativa, visando a temporada 2008 e o próximo ano, com destaque para o GP do Japão.
“Realmente não quero pensar nisso agora. Preciso manter meu foco em correr. Mas posso dizer que estou ansioso para a prova de Suzuka em 2009, quando a F-1 vai voltar para lá. Eu sei como o evento será importante para a Honda, para os torcedores e para mim. Não consigo pensar em não estar lá”, falou.
