Não importa se é magra, gorda, alta, baixa. A celulite não costuma perdoar nenhum tipo de mulher. Nem mesmo as famosas se salvam. Sharon Stone, Juliana Paes, Daniela Sarahyba, Jennifer Lopez já foram flagradas com seus indesejados “furinhos” à mostra. Entre as principais causas estão a má alimentação, a falta de exercício físico e estrógenos, os hormônios femininos.
“Celulite não tem cura. Dá para amenizar, mas mesmo assim, sempre será preciso manutenção com tratamentos, boa alimentação e exercícios”, diz o dermatologista Abdo Salomão Junior, da rede de clínicas estéticas Onodera. Segundo o especialista, 95 % das mulheres têm esta patologia estética. “Nem as magras escapam.”
Na maioria das vezes, só o cuidado com a alimentação e exercícios não resolvem. É nessa hora que entram os tratamentos estéticos, que prometem livrar as células de impurezas e do aspecto “casca de laranja” da região afetada – glúteos, coxas e culote.
Entre as terapias – na maioria delas é preciso fazer o mínimo de dez sessões –, o médico destaca a carboxiterapia, que é a introdução de gás carbônico (CO2) na pele por meio de agulhas bem finas. “O tratamento ajuda muito a amenizar o quadro, assim como a drenagem linfática, uma soluções antiga”, diz Salomão.
Para desânimo do público feminino, o dermatologista adverte que não existem cremes milagrosos. “Creme nenhum cura celulite, mas a massagem, na hora de aplicar, pode ajudar. Cremes que esquentam a pele são os melhores.”
A publicitária Letícia Militiz, de 33 anos, conseguiu uma vitória, mas a um alto custo. Além de academia regular, controle na alimentação, cremes com massagem rigorosa, Letícia não abre mão de tratamentos, como drenagem linfática, endermologia e ultrassom (veja quadro abaixo). “É o conjunto de ações que dá resultado. Se fizer só tratamentos, mas não praticar exercícios e comer mal, não adianta. É dinheiro jogado fora”, diz Letícia, que gastou cerca de R$ 2 mil com os tratamentos.
Por Andrea Miramontes
F.Uni
