domingo, 24/11/2024
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Meta é melhorar qualidade e desafio reduzir custos de produção

De forma precária, ainda, o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande
(DAE/VG) leva água tratada a cerca de 95% da população, onde a maior parte
da cidade é servida por meio de poços artesianos, com alto custo de
manutenção e energia.

Em nenhum momento da história da cidade, em 140 anos, houve investimentos
estruturais para universalizar e tornar o produto água, constante nos
domicílios, como o que está sendo aplicado na atual gestão do prefeito
Murilo Domingos.

Dos R$ 156 milhões originados ao PAC, R$ 55 milhões serão aplicados no
fornecimento da água, R$ 34 milhões em urbanização e R$ 88 milhões em obras
de esgotamento sanitário. “Hoje, a intermitência no abastecimento, ou seja,
os períodos de falta em algumas regiões superam o período em que a água é
disponibilizada.

Isso ocorre, além de tudo, porque são poços artesianos que abastecem a
cidade e eles em época de seca têm sua vazão reduzida e chegam a ser
desativados”, explica.

Outro motivo que leva à deficiência no abastecimento é a “malha” de
distribuição. “Isso é conseqüência de anos e anos sem investimentos. Nas
adutoras tem se causado muito desperdício” – adverte Dito Loro.

Para se atingir um nível de gestão empresarial e equilibrado, o DAE traçou
como meta a redução do custo operacional, que tem início com o controle do
desperdício de água, hoje, estimado em 40% do total produzido.

“Da ponta até o consumidor, 40% dos volumes se perdem. Temos de reduzir isso
para 20%, percentual aceitável. Da parte técnica, as obras do PAC vão sanar
as perdas de água pelo caminho até os domicílios, mas a cultura de pagar a
conta do consumo tem de adquirida”, sentencia o diretor presidente.

Traçando como meta a redução dos 20 pontos percentuais no desperdício da
água, o DAE economiza 160 litros de água por segundo, ou 576 mil litros por
hora.

“Volume significativo para melhorar o atendimento e reduzir o intervalo
entre abastecimento e corte em regiões”. Ele detalha que as obras do PAC
incluem ampliação de reservatórios, melhorias na captação, tratamento e
distribuição com a ampliação do volume de transporte das adutoras.

*PESO* – O DAE gasta por mês cerca de R$ 600 mil em energia. A meta é
reduzir esta conta para R$ 400 mil e a partir daí, enxugar ano a ano esta
despesa. “Com 54 mil unidades consumidoras e contabilizando custos, só nas
despesas atuais em energia, levar água aos domicílios custa R$ 12 e a tarifa
mínima é de R$ 11,40”.

Reduzindo a R$ 400 mil, o custos para levar a água até os domicílios –
somente contabilizando energia – será de R$ 8,30. “Temos outros custos como
funcionários, material químico, manutenção, já que o orçamento do DAE é
próprio, sem participação da prefeitura”.

Dito Loro esclarece que até o momento, não há uma conta que revele o real
custo de produção da água em Várzea Grande. “Há também pela frente, este
desafio de encontrar o verdadeiro custo”.

Para 2007 a receita do DAE foi de R$ 12 milhões e para 2008 estão previstos
R$ 14 milhões. “Na medida em que a universalização da água avança, vai
avançar também nossa arrecadação, por isso digo que estamos no caminho
certo” – conclui Dito Loro.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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