O democrata, deputado estadual Walace Guimarães tenta mostrar às autoridades governamentais, que a área da saúde, não pode deixar de ter investimentos e ações, para combater a proliferação de doenças.
O argumento de Walace Guimarães é parte de várias propostas que ele reafirmará durante a realização de uma audiência pública, com objetivo de debater sobre o compromisso das autoridades e sociedade em relação às doenças transmissíveis, como a tuberculose.
O evento acontece hoje (24), na Assembléia Legislativa, às 14 horas, Dia Mundial de Combate a Tuberculose. “As autoridades, incluindo todos nós, temos que estar atentos à proliferação dessas doenças que ainda assustam a sociedade”, disse Walace.
De acordo com o deputado, que também é médico, a tuberculose, chamada antigamente de peste branca e conhecida como tísica pulmonar ou doença do peito é uma das doenças infecciosas documentada há muito tempo na história da humanidade.
Apesar de antiga, a tuberculose continua atingindo a sociedade. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo. A doença apresenta sintomas como, tosse por mais de 15 dias, febre ao entardecer, suores, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.
No ano de 1993, em decorrência do número de casos da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS), decretou estado de emergência global e propôs o Tratamento Diretamente Supervisionado (DOT), uma estratégia para o controle da doença.
Especialistas explicam que, a tuberculose se dissemina através de gotículas no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram ou falam. Contatos prolongados são alto risco de infecção.
A probabilidade de transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo e a virulência. A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia antituberculose eficaz.
A tuberculose afeta principalmente os pulmões. A tuberculose pulmonar também pode evoluir a partir de uma tuberculose extrapulmonar.